LEVANTAMENTO DE MAMÍFEROS NÃO-VOADORES DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA ESTACIONAL SEMI DECIDUAL NO PARQUE ESTADUAL MATA SÃO FRANCISCO

Survey of Non-Flying Mammals in Oecologia Australis

Autores

  • Tiago de Azevedo Pires Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus Luiz Meneghel, Laboratório de Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, Rodovia BR-369 Km 54, Vila Maria, CP 261 - CEP 86360-000, Bandeirantes, PR, Brasil. https://orcid.org/0009-0001-3735-8298
  • Jader Almeida de Barros Silva Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus Luiz Meneghel, Laboratório de Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, Rodovia BR-369 Km 54, Vila Maria, CP 261 - CEP 86360-000, Bandeirantes, PR, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9099-1597
  • Marco Antonio Zanoni Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus Luiz Meneghel, Laboratório de Zoologia, Centro de Ciências Biológicas, Rodovia BR-369 Km 54, Vila Maria, CP 261 - CEP 86360-000, Bandeirantes, PR, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-1801-8981
  • Vlamir José Rocha Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Agrárias, Rodovia Anhanguera, km 174 - SP-330 - Araras - SP – BR, CEP: 13600-970. https://orcid.org/0000-0002-9889-8773
  • Matheus Pires Rincão Universidade Estadual de Londrina, Centro de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Geral, Centro de Ciências Biológicas, Rodovia Celso Garcia Cid, PR 445, Km 380, CP 10.011 - CEP 86.057-970, Londrina, PR, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-2189-1546
  • Diego Rezende Rodrigues UENP https://orcid.org/0000-0002-9495-8943

Resumo

A Floresta Atlântica é o bioma florestal de alta diversidade devido à sua grande variação geográfica. O grupo dos mamíferos são altamente suscetíveis à fragmentação e por isso, levantamentos de mamíferos em fragmentos deste bioma são essenciais para a conservação, pois fornecem dados críticos sobre a biodiversidade, ajudando na proteção e manejo das espécies e seus habitats. Para avaliar a riqueza de mamíferos não-voadores na Unidade de Conservação Parque Estadual Mata São Francisco foram utilizadas metodologias de visualização direta e armadilhas fotográficas. O estudo foi iniciado no início de 2022 e finalizado em setembro de 2023. Foram registradas 24 espécies nativas e duas espécies exóticas. Foram registradas quatro espécies vulneráveis à extinção: Herpailurus yagouaroundi, Leopardus guttulus, Leopardus wiedii, Alouatta guariba clamitan. Uma questão preocupante foi que a maior frequência de registros foi uma espécie exótica: Sus scrofa (37%) seguido das espécies nativas: Dicotyles tajacu (18%), Didelphis albiventris e Nasua nasua (ambos com ~7%). Os registros no Parque Estadual Floresta São Francisco representam 10,9% da mastofauna não-voadora da Mata Atlântica com registros importantes para a região (destaque para Dicotyles tajacu que nunca havia sido registrado no fragmento), com destaque negativo para a alta presença de uma espécie exótica e invasora (Sus scrofa), o que pode estar causando um impacto para a Biodiversidade local e do fragmento. O estudou contribuiu para demonstrar que o fragmento é de extrema importância para manutenção da Biodiversidade de mamíferos não-voadores do Bioma Floresta Atlântica.

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Publicado

2024-10-07

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Seção

Artigos