UMA DÉCADA DE BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO NO BRASIL

Autores

  • Carlos E.V. Grelle Laboratório de Vertebrados, Depto. de Ecologia, Inst. de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ilha do Fundão. Caixa Postal: 68020.Rio de Janeiro, Brasil. CEP: 21941-590.
  • Miriam P. Pinto Laboratório de Vertebrados, Depto. de Ecologia, Inst. de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ilha do Fundão. Caixa Postal: 68020.Rio de Janeiro, Brasil. CEP: 21941-590. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Inst. de Biologia, UFRJ
  • Juliana Monteiro Laboratório de Vertebrados, Depto. de Ecologia, Inst. de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ilha do Fundão. Caixa Postal: 68020.Rio de Janeiro, Brasil. CEP: 21941-590.
  • Marcos S.L. Figueiredo Laboratório de Vertebrados, Depto. de Ecologia, Inst. de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ilha do Fundão. Caixa Postal: 68020.Rio de Janeiro, Brasil. CEP: 21941-590. Programa de Pós-Graduação em Ecologia, Inst. de Biologia, UFRJ

Palavras-chave:

Amazônia, biodiversidade, cientometria, fragmentação, Mata Atlântica.

Resumo

Biologia da Conservação é uma área do conhecimento multidisciplinar e com vários periódicos especializados. Neste estudo foi feito um levantamento de todos os artigos, em oito diferentes periódicos, sobre Biologia da Conservação realizados no Brasil. Neste levantamento, tendo como base todos os artigos publicados no período de 10 anos (entre 1998 e 2007), buscou-se descrever a quantidade de artigos por periódico, o país de vínculo institucional dos autores, os grupos taxonômicos enfocados, os biomas mais estudados e quais os assuntos abordados. Ao todo foram encontrados 386 artigos, sendo que 71% foram publicados em três periódicos (Conservation Biology, Biological Conservation e Biodiversity and Conservation). Ficou claro ainda um acentuado aumento da produção de artigos nos últimos cinco anos, com um viés para estudos com enfoque biológico e poucos com abordagem para sócio-economia e política. Em relação ao vínculo institucional, 268 dos 386 artigos tinham algum autor com filiação em instituições brasileiras. Entre os grupos estudados, as plantas (com 105 artigos), os mamíferos (com 100 artigos) e aves (com 74 artigos) foram os mais abordados no período investigado, e os assuntos mais enfocados foram, respectivamente: “fragmentação”, “biodiversidade” e “ecologia”. Entre os biomas, um maior número de estudos foi feito na Mata Atlântica e Amazônia.

Publicado

2009-12-21