RESTAURAÇÃO FLORESTAL: DO DIAGNÓSTICO DE DEGRADAÇÃO AO USO DE INDICADORES ECOLÓGICOS PARA O MONITORAMENTO DAS AÇÕES

Autores

  • Luiz Fernando Duarte de Moraes Ibama
  • Eduardo Francia Carneiro Campello Embrapa - Agrobiologia
  • Avilio Antonio Franco Finep

Palavras-chave:

Estabilidade, áreas degradadas, restauração ecológica, indicadores.

Resumo

 

 

O planejamento de ações para a restauração ecológica deve, como primeiro passo, incluir a realização de um diagnóstico detalhado para verificar qual o grau de degradação do sítio. É a partir desse diagnóstico que será possível definir o objetivo do projeto (restabelecer funções, recuperar estrutura ou processos ecológicos). O objetivo proposto e seu horizonte temporal devem indicar se uma ação de reparação de uma floresta degradada deve ser categorizada como uma ação de recuperação, reabilitação ou restauração. As técnicas utilizadas na execução de ações propostas com o uso de cada um desses termos podem ser as mesmas, sem motivo para que uma prevaleça sobre a outra, ainda que a restauração exija um amplo conhecimento dos ecossistemas florestais e sua dinâmica. Ainda na fase de planejamento, é fundamental estabelecer com antecedência quais os parâmetros ambientais que serão utilizados para monitorar o sucesso ou não da restauração. A escolha da ação de restauração mais adequada requer a identificação correta e precisa de conceitos relacionados à dinâmica do ecossistema degradado e ao histórico de uso do solo, não havendo um modelo pré-estabelecido que seja válido para todos os sítios e situações. Esta revisão pretende abordar conceitos e práticas que favoreçam a reflexão no processo de avaliação de uma floresta degradada e na definição da melhor estratégia para sua restauração.

 


 

Biografia do Autor

Luiz Fernando Duarte de Moraes, Ibama

Graduado em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (1985), com especialização em Ecologia de Paisagem, pela Universidade Católica Dom Bosco (1998), mestrado em Ciência Animal (fauna silvestre) pela ESALQ(1992), doutorado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2005) e pós-doutorado pela Universidad de Cadiz (2008). Minha principal experiência profissional é com Ecologia da Restauração, com ênfase em Mata Atlântica. Atualmente sou Analista Ambiental do IBAMA/RJ, além de atuar como Pesquisador colaborador do Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro e Professor convidado da PUC-RJ. Possuo pesquisas com plantios mistos de espécies nativas para a restauração de áreas degradadas e com o uso de parâmetros ecológicos e edáficos na restauração de áreas degradadas

Downloads

Publicado

2010-06-30