DAS CAPIVARAS E CARRAPATOS A UMA PROPOSTA DE COMUNICAÇÃO E MANEJO NO PARQUE NACIONAL DA SERRA DO CIPÓ PARA REDUÇÃO DE RISCOS À SAÚDE.

Autores

  • Kátia Torres Ribeiro Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
  • Gislene Fátima da Silva Rocha Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
  • Danilo Gonçalves Saraiva Universidade de São Paulo (USP)
  • Aleci Pereira da Silva Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
  • Daniel Ambrozio da Rocha Vilela Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
  • Paula Cristina Senra Lima Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
  • Ivan Braga Campos Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
  • Daniela Campos de Filippo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
  • Jaqueline Serafim do Nascimento Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)
  • Simone Berger Calic Fundação Ezequiel Dias

Palavras-chave:

Febre maculosa brasileira, gerenciamento de risco, manejo da paisagem, uso público, unidades de conservação.

Resumo

Apresentamos um estudo de caso em que o foco das preocupações de manejo em uma área protegida se deslocou de uma evidente condenação pública a uma espécie silvestre, a capivara, para a construção de uma proposta coletiva de manejo da paisagem e de comunicação visando à redução da exposição das pessoas a carrapatos de modo a diminuir o risco de doenças a eles associadas. O caso aconteceu na região da Serra do Cipó, Minas Gerais, com forte apelo turístico, onde a abordagem de questões relativas a doenças transmissíveis é dificultada pelo trauma da quebra da economia local, baseada no turismo, em função da divulgação equivocada, há mais de 10 anos, de um caso de esquistossomose pela imprensa, com ampla repercussão. Investigou-se a presença de agentes causadores da Febre Maculosa Brasileira (FMB) por meio de exames sorológicos em cavalos, cães e capivaras e teste de hemolinfa seguido de exame de PCR dos carrapatos casos positivos. As formas de Rickettsia encontradas não pertencem ao grupo das relacionadas à FMB, mas esta informação não reduz a preocupação com a vigilância sanitária e cuidados com exposição a carrapatos.

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Publicado

2010-09-17