SYMBIOSIS STABILITY, PATHOGENS AND REEF-BUILDING CORALS' HEALTH: INSIGHTS ON THE ECOLOGY OF THE HUMAN BODY
Palavras-chave:
Scleractinia, Symbiodinium, simbiontes, patógenosResumo
ESTABILIDADE DE SIMBIOSES, PATÓGENOS E SAÚDE DE CORAIS HERMATÍPICOS: PERSPECTIVAS PARA A ECOLOGIA DO CORPO HUMANO
Nesse artigo, é feita uma revisão sobre a ecologia da interação entre corais hermatípicos (Cnidaria: Scleractinia) e zooxantelas (dinoflagelados fotossintetizantes, gênero Symbiodinium) com foco em perspectivas que possam ser aplicadas à dinâmica de transmissão de patógenos em humanos. Nos últimos 30 anos, observa-se um declíno global na abrangência dos recifes de corais e, entre outras causas, estão a intensificação de dois processos que interferem na relação coral-zooxantela: 'coral bleaching' e epidemias. Eventos de 'coral bleaching' são caracterizados pelo clareamento súbito dos corais, devido ao demembramento da interação entre coras e zooxantelas, podendo levar a mortalidade em massa de colônias de corais. Apesar de ainda não ser possível estabelecer relações de causalidade, existe uma correlação entre a intensificação de surtos epidêmicos e eventos de 'bleaching', indicando que a simbiose com zooxantelas é um fator protetor à saúde dos corais. Entre as perspectivas a serem avaliadas na epidemiologia humana estão a evolução recorrente de patógenos e a interferência de simbiontes na relação patógeno-hospedeiro.