ITOSSOCIOLÓGICOS E CONSERVAÇÃO DAS ESPÉCIES DE MUSGOS NA BAIA DO ALMIRANTADO, ILHA REI GEORGE, ANTÁRTICA MARÍTIMA

Autores

  • Filipe de Carvalho Victoria Núcleo de Estudos da Vegetação Antártica
  • Antônio Batista Pereira Universidade Estadual do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Fitossociologia, espécies ameaçadas, ação antrópica.

Resumo

A distribuição das comunidades vegetais antárticas é dependente das condições ambientais e também das condições pedogeomorfológicas, como estabilidade da superfície, tipo de rocha e erosão eólica. São estabelecidos nítidos limites de sobrevivência, fazendo com que certas espécies de musgos sejam altamente especializadas à geomorfologia local. Durante os verões austrais 2003/2004 e 2004/2005 foram realizados estudos fitossociológicos, nas áreas de degelo adjacentes a Estação Polonesa Henri Arctowski e em Ponta Hennequim, ambas na Baía do Almirantado, Ilha Rei George, objetivando estudar a estrutura das comunidades de musgos nas áreas de degelo. Neste trabalho analisamos as ameaças potenciais às espécies de musgos mais freqüentes nestas comunidades utilizando o índice de valor ecológico (IES) como ferramenta de apoio aos estudos fitossociológicos e de conservação das espécies. Das 58 espécies de musgos conhecidas para a Baía do Almirantado, 19 ocorrem com maior freqüência. Sanionia uncinata (Hedw.) Loeske e Polytrichastrum alpinum (Hedw.) G. L. Smith aparecem como as espécies menos ameaças e Bryum amblyodon Müll. Hal., Ditrichum hyalinum Mitt. Kuntze, Pohlia drumondii (Müll. Hal.) A.L. Andrews e Schistidium falcatum (Hook. f. et Wils.) B. Bremer as mais ameaçadas pela presença humana na região estudada


Biografia do Autor

Filipe de Carvalho Victoria, Núcleo de Estudos da Vegetação Antártica

        

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Publicado

2017-02-20