IMPACTO DA CONCENTRAÇÃO DO DIÓXIDO DE CARBONO ATMOSFÉRICO NO GELO MARINHO ANTÁRTICO

Autores

  • Flávio Justino Universidade Federal de Viçosa
  • Felipe Hastenreiter Universidade Federal de Viçosa
  • Alice Grimm Universidade Federal do Paraná
  • Carlos Schaefer Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

Gelo Marinho, Antártica, mudanças climáticas, transporte de calor.

Resumo

Com base em 5 experimentos de sensibilidade numérica conduzidos com um modelo acoplado de intermediária complexidade, extendendo-se por 1500 anos do modelo, e com diferentes níveis de CO2 (500, 600, 700 e 800 ppm), demonstra-se que o aumento na concentração de CO2 leva a um aquecimento da região polar austral com sérias implicações na cobertura de gelo marinho. Os resultados numéricos mostram claramente a redução na espessura do gelo em até 1m, em particular no mar de Weddell e no mar de Amundsen. Na parte leste da Antártica, desde o mar de Ross até a zona Antártica do oceano Índico, a ausência do gelo foi a característica principal dos experimentos de sensibilidade climática. Numa análise inicial, nota-se que estas anomalias na criosfera deve-se a um substâncial aumento na quantidade de calor oceânico transportado para a região Antártica.

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Publicado

2017-02-20