BEES AND MELITTOPHILOUS PLANTS OF SECONDARY ATLANTIC FOREST HABITATS AT SANTA CATARINA ISLAND, SOUTHERN BRAZIL

Autores

  • Josefina Steiner Laboratório de Abelhas Nativas, Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina. Edifício Fritz Müller, Campus Universitário, Trindade. 88.040-900 Florianópolis, SC
  • Anne Zillikens Med.-Naturwiss.-Forschungszentrum, Universität Tübingen, 72074 Tübingen
  • Rafael Kamke Laboratório de Abelhas Nativas, Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina. Edifício Fritz Müller, Campus Universitário, Trindade. 88.040-900 Florianópolis, SC
  • Eduardo Pickbrenner Feja Laboratório de Abelhas Nativas, Departamento de Biologia Celular, Embriologia e Genética, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina. Edifício Fritz Müller, Campus Universitário, Trindade, 88.040-900 Florianópolis, SC
  • Daniel de Barcellos Falkenberg Dept de Botânica, Centro de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Universitário Trindade, 88.040-900 Florianópolis, SC

Palavras-chave:

Interação abelhas-plantas, flora melitófila, apifauna, Brasil subtropical.

Resumo

O presente estudo contribui para os conhecimentos da fauna apícola e suas fontes de alimentos na Ilha de Santa Catarina, SC, sul do Brasil. Através de coletas não-sistemáticas, entre novembro de 1999 e abril de 2008, em vários ambientes da Ilha, foram registradas abelhas e suas respectivas fontes alimentares. No total, 169 espécies de abelhas foram capturadas em 126 espécies de plantas melitófilas. Destas, apenas nove espécies são árvores, prevalecendo espécies subarbustivas e arbustivas. 91% das espécies de abelhas foram coletadas em plantas nativas, que corresponderam a 64% das espécies vegetais, enquanto apenas sete espécies de abelhas (4%) foram capturadas exclusivamente em plantas exóticas (27% das espécies vegetais). Neste trabalho ficou evidente a importância de plantas não-arbóreas nativas na manutenção de uma rica diversidade de abelhas, além de indicar espécies vegetais que podem ser utilizadas como espécies-alvo em levantamentos rápidos da apifauna subtropical no Brasil. Discutiu-se o espectro de espécies com hábitos oligoléticos e seus respectivos recursos polínicos, bem como o registro de novas fontes alimentares para espécies raras em levantamentos de abelhas em flores.

Publicado

2017-02-20