ANTARCTIC AND SUB-ANTARCTIC SEABIRDS IN SOUTH AMERICA: A REVIEW

Autores

  • Erli Schneider Costa Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Liliana Ayala APECO
  • Juliana Assunção Ivar do Sul Universidade Federal de Pernambuco
  • Nestor Rubem Coria Instituto Antarctico Argentino
  • Raul Eymardi Sanchez-Scaglioni APECO
  • Maria Alice dos Santos Alves UERJ
  • Maria Virginia Petry UNISINOS
  • Paolo Piedrahita PUC

Palavras-chave:

Seabirds, Antarctic, migration

Resumo

AVES MARINHAS ANTÁRTICAS E SUB-ANTÁRTICAS NA AMÉRICA DO SUL: UMA REVISÃO. Foram analisados registros de aves marinhas Antárticas e Subantárticas nos países da América do Sul (Argentina, Brasil, Chile, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela) com base em artigos e resumos científicos, dissertações, teses e livros. Quarenta e oito espécies foram registradas,  ocorrendo  em  áreas  oceânicas  e/ou costeiras dos países analisados. O Chile apresentou o maior número de espécies de aves migratórias que nidificam na Antártica e em ilhas Sub-Antárticas (39), seguido pelo Brasil (38). Diomedea exulans, D. epomophora, Thalassarche melanophris, Macronectes giganteus, Fulmarus glacialoides, Pachyptila desolota e Oceanites oceanicus foram as aves marinhas mais registradas, encontradas em seis dos sete países amostrados. As espécies menos frequentes foram Pygoscelis adeliae, Thalassoica antarctica, Pagodroma nivea, Pachyptila salvini e Pterodroma inexpectata, observadas em um país cada. Entre as espécies reportadas, três são consideradas ameaçadas  de  extinção,  oito  vulneráveis  e  outras  oito  classificadas  como  quase  ameaçadas  de  extinção,  de acordo com dados da IUCN. Consequentemente, é importante proteger não apenas as áreas de nidificação no ecossistema Antártico, mas toda a rota de migração destas aves marinhas sobre os países da América do Sul.

Palavras-chave: Aves marinhas pelágicas; áreas para conservação; biodiversidade.

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Publicado

2017-02-20