A produção teórica sobre o conservadorismo no Serviço Social

Autores

Palavras-chave:

Conservadorismo, Crítica, Ideologia, Regressividade, Serviço Social.

Resumo

A renovação do Serviço Social no Brasil significou o adensamento do conhecimento que referencia o seu contrário e a mudança da cultura profissional. Para o desenvolvimento dessa hipótese, foram revisadas obras da área que tiveram por objeto principal o conservadorismo, outras que apresentam, nas análises, argumentações sobre o conservadorismo, e aquelas que verificam as suas tendências atuais. Por meio da revisão bibliográfica, foi identificado o movimento realizado por essa produção, os posicionamentos dos autores e as suas análises sobre as implicações do conservadorismo no Serviço Social.

Biografia do Autor

Rosana Mirales, UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Toledo.

Docente de  Serviço Social: Graduação e Mestrado

Referências

ANDERSON, P. As origens da pós-modernidade. Trad. Marcus Penchel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.

ANUNCIAÇÃO DE SOUZA, JamersonMurillo. O conservadorismo moderno: esboço para uma aproximação. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 122, p. 1-22, abr./jun. 2015.

______.Tendências Ideológicas do Conservadorismo. 2016. 304. Tese (Doutorado em Serviço Social) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.

BARROCO, M. L. S. Ética e Serviço Social: Fundamentos Ontológicos. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

______. Barbárie e neoconservadorismo: os desafios do projeto ético-político. Ser. Soc. Soc., São Paulo, n. 106, p. 205-218, abr./jun., 2011.

______. Não passarão! Ofensiva neoconservadora e Serviço Social. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 124, p. 623-636, out./dez. 2015.

BONFIM, Paula. Conservadorismo moral e Serviço Social. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2015.

BOSCHETTI, I. Assistência Social no Brasil: um direito entre originalidade e conservadorismo. Brasília: GESST/SER/Unb, 2001.

______. Expressões do conservadorismo na formação profissional. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 124, p. 637-651, out./dez. 2015.

CANTALICE, Luciana Batista de Oliveira. Incidências Pós-modernas na Produção do Conhecimento em Serviço Social. 2013. 284 p. Tese (Doutorado em Serviço Social) - UERJ/PPG, Rio de Janeiro, 2013.

CUEVA, A. Introdução; A guinada conservadora. In: ______. (Org.). Tempos conservadores. Trad. Fátima Murad. São Paulo: HUCITEC, 1989. p. 11-38.

COUTINHO, C. N. O estruturalismo e a miséria da razão. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010. [Debates e Perspectivas].

ESCORSIM, L. [Leila Escorsim Netto]. O conservadorismo clássico. Elementos de caracterização crítica. São Paulo: Cortez, 2011.

GUERRA, Y. A instrumentalidade do Serviço Social. 2. ed. revista. São Paulo: Cortez, 1999.

______. A força histórico-ontológica e crítico-analítica dos fundamentos. Praia Vermelha, Rio de Janeiro. n. 10, primeiro semestre, p. 8-45, 2004.

______. Expressões do pragmatismo no Serviço Social: reflexões preliminares. R. Katál., Florianópolis, v. 16, n. esp., p. 39-49, 2013.

______. O Serviço Social e a análise crítica de seus fundamentos. ENCONTRO INTERNACIONAL DE POLÍTICA SOCIAL, 3, ENCONTRO NACIONAL DE POLÍTICA SOCIAL, 10, Anais...Vitória, 22 a 25 jun. 2015.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. Trad. Adail U. Sobral; Maria S. Gonçalves. 11. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1992.

HOBSBAWN, E. J. A invenção das tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984.

IAMAMOTO, M. V. Reflexões sobre o eixo “Fundamentos teórico-metodológicos e históricos do Serviço Social” no processo de implantação do currículo pleno. UFRJ/ESS/DPSS. 1994. p. 1-8.Texto mimeografado.

______. Conservadorismo e Serviço Social. In: ______. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. Ensaios Críticos. 4. ed. São Paulo: Cortez,1997,p. 17-53.

______. Serviço Social em tempo de capital fetiche. Capital financeiro, trabalho e questão social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.

LÖWY, M.; SAYRE, R. Revolta e melancolia. Trad. Nair Fonseca. São Paulo: Boitempo, 2015.

MANNHEIM, K. O pensamento conservador. In: MARTINS, J. DE S. Introdução crítica à sociologia rural. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 1986, p. 77-131.

MARANHÃO, C. Uma peleja teórica e histórica: Serviço Social, sincretismo e conservadorismo. In: MOTA, Ana Elizabete; AMARAL, Angela. Cenários, contradições e pelejas no Serviço Social brasileiro. São Paulo: Cortez, 2016, p. 165-204.

NETTO, J. P. Ditadura e Serviço Social: Uma análise do Serviço Social no Brasil pós-64. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1998.

______. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 3. ed. ampliada. São Paulo: Cortez, 2001.

______. Posfácio. In: COUTINHO, C. N. O estruturalismo e a miséria da razão. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010, p. 233-286.

NISBET, R. O conservadorismo. Lisboa: Editorial Estampa, 1987. [Ciências Sociais Temas].

QUIROGA, C. Invasão positivista no marxismo. Manifestações no ensino da metodologia no Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1991.

ROUANET, P. S. As razões do iluminismo. 4ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

SANTOS, J. S. Neoconservadorismo pós-moderno e Serviço Social Brasileiro. São Paulo: Cortez, 2007. (Questões da Nossa Época).

SILVA, Lídia Maria Monteiro Rodrigues da. Aproximação do Serviço Social à tradição marxista: caminhos e descaminhos. Volumes I a III. 1991. 467 p. Tese (Doutorado em Serviço Social) - Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 1991.

SIQUEIRA DA SILVA, J. F. Crise do capital, neoconservadorismo e Serviço Social no Brasil. Em Pauta, Rio de Janeiro, n. 35, v. 13, p. 99-125,1º semestre de 2015.

Downloads

Publicado

2019-12-10