Mercado de trabalho e políticas públicas de gênero e etnia: em busca de um diálogo no campo dos direitos humanos
Palavras-chave:
mercado de trabalho, relações de gênero, relações étnico-raciais.Resumo
A ampliação das políticas públicas de gênero e etnia nos últimos anos, no Brasil, é resultado das transformações
que vêm ocorrendo na organização dos Estados no cenário internacional, por meio da Organização das Nações
Unidas (ONU), que protagonizou este processo com o lançamento das Metas do Milênio, no início de 2000. A mudança
significativa no paradigma econômico estabelecido na perspectiva de um “desenvolvimento sustentável” tem impulsionado
estas políticas. A associação do produto interno bruto (PIB) com o acesso da população a direitos sociais básicos,
a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, acesso este quantificado no IDH – Índice de Desenvolvimento
Humano – tem provocado inúmeras mudanças nos planos de desenvolvimento econômico em diferentes países, cujo
impacto é percebido no mercado de trabalho e nas medidas que as corporações empresariais têm adotado para se adequar
ao novo modelo. Garantir acesso a postos de trabalho a grupos sociais vulneráveis como mulheres, etnias discriminadas
e deficientes tem sido um critério para avaliar o desempenho econômico em um mercado global, assim como para
avaliar formas de gestão governamental, o que tem oportunizado controvérsias e críticas ao modelo de “governança
global”. As inovações exigidas pelo novo modelo implicam na apropriação de conceitos e abordagens analíticas pouco
comuns nas instituições, órgãos governamentais, empresas e diversos organismos mobilizados para a implantação destas
políticas, como a das relações de gênero e etnia. O estudo tem por interesse analisar o potencial de mudança destas
políticas no mercado de trabalho e como os mecanismos de formação profissional têm sido atingidos por este processo.
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