Perspectivas feministas decoloniais em algumas autoras: e o caso Brasis? Que políticas?

Autores

Palavras-chave:

colonialidade do poder, colonialidade de gênero, feminismos subalternos, decolonialidade.

Resumo

Oriundo de perspectivas feministas decoloniais, o presente artigo objetiva entrelaçar conceitos-chave decoloniais para repensar práticas aos países do sul por micropolíticas locais.  Para traçar caminhos de re-existencia, esse trabalho está dividido  em três subseções, em que se apresenta constructos de gênero por Françoise Vergès, Rita Segato e Luciana Ballestrin. Como fecho em aberto, as considerações finais pairam em questões, que em suas convergências possam servir de inspiração e instrumento para dialogar, adiante, com propostas de mais autoras brasileiras e movimentos feministas ao mundo ‘Brasis’.

Biografia do Autor

Mary Garcia Garcia Castro, UERJ/PPCIS- PESQUISADOR VISITANTE EMERITO

Phd em Sociologia na U. Florida (EEUU); Pos doutoranda em Estudos Culturais na CUNY UN. (New York-EEUU);professora  aposentada UFBA; pesquisadora na FLACSO-Brasil: pesquisadora visitant emérita na UERJ/PPCIS e NUDERG-com bolsa da FAPERJ

Areas de interesse: feminismos; maternidade; ciencia sociias e lieratuta; literatura afro diasporica e africana sobre genero e maternidade; juventudes; trabalho domestico organizado

Tatiana de Paula Soares

 Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Mestra em Psicologia Clínica, Psicopatologia e Psicologia da Saúde pela Universidade Federal de Toulouse Midi-Pirénées - França - UT2J. Mestra em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília - UnB. Especialista Socioeducativa/Técnica em Assuntos Educacionais pela Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania do Distrito Federal - SEJUS/DF.

Referências

BAKARE-YUSUF, Bibi. Yorubas don’t do gender: a critical review of Oyeronke Oyewumi’s. The Invention of Women: making an African sense of western gender discourses”. African Identities, v. 1, n. 1, p. 122-142, 2003.

BALLESTRIN, Luciana Maria de Aragão. Feminismos Subalternos. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, RS, Brasil. Estudos Feministas, Florianópolis, 25(3): 1035-1054, setembro-dezembro/2017. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1806-9584.2 017v25n3p1035.

BERNARDINO-COSTA, Joaze (2007). Sindicatos das Trabalhadoras Domésticas no Brasil: teorias da descolonização e saberes subalternos. Tese de Doutorado. Brasília: Universidade de Brasília, Departamento de Sociologia.

BOGGIO EWANJÉ-ÉPÉE, Felix.; MAGLIANI-BELKACEM, Stella.; MERTEIL, Morgane; MONFERRAND, Frederic. Programme pour um feminisme de la totalité. In BHATTACHARYA, Titi.; et al. Pour um feminisme de la totalité. Paris, Ed. Amsterdam, 2017.

“AUTOR (ANO)”.

“AUTOR” (ANO)”.

“AUTOR” (ANO)”

COSTA, Joaze Bernardino. Sindicatos da Trabalhadoras Domésticas no Brasil: teorias da descolonização e saberes subalternos. Tese Doutorado em Sociologia – Universidade de Brasília. Brasília, 2007.

CUSICANQUI , Silvia Rivera Pueblos originarios y estado. Vol. 2 de Gestión pública intercultural, Gestión pública intercultural. Azul Editores, 2008

FANON, Frantz. L’An v de la Révolution algérienne, in Ceuvres. Paris: La Découverte, 2011, p. 275.

IBGE, Censo Demográfico, 2010. Disponível em: <https://educa.ibge.gov.br/criancas/brasil/nosso-povo/20507-indigenas.html#:~:text= Existem %20hoje%20305%20etnias%20e,a%20l%C3%ADngua%20ind%C3%ADgena%20(57%25)>.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, n. 92/93, p. 69-82, 1988.

_______. Por um Feminismo Afro-Latino-Americano: Ensaios, Intervenções e Diálogos. Rio Janeiro: Zahar. 375 pp, 2020.

LUGONES, María. Colonialidad y género. Tabula Rasa, n. 9, p. 73-101, jul./dez. 2008.

_______. Heterosexualism and the colonial modern gender system. Hypatia, vol. 22, no. 1, Bloogmington, 2007, p. 186-219.

_______. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, v. 22, n. 3, p. 935- 952, set./dez. 2014.

NASCIMENTO, Beatriz. O conceito de quilombo e a resistência cultural negra. Afrodiáspora, n. 6-7, p. 41-49, 1985.

______. Quilombola e Intelectual: possibilidade nos dias da destruição. Diáspora Africana: Editora Filhos da África, 2018.

OYEWÙMÍ, O. The Invention of Women: Making an African Sense of Western Gender Discourses. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1997.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. Journal of world-systems research, v. 11, n. 2, p. 342-386, 2000.

STAMBOLIS-RUHSTOFER, Michaell. La Muldimensionalité comme outil de lutte pour une justice raciale et sexuelle complete. In Hourya Bentouhami e Mathis Moschel (ed.) Critical Race Theory: Une introduction aux grands textes fondateurs. Paris, Dalloz, 2017.

SEGATO, Rita Laura. Colonialidad y Patriarcado Moderno: expansión del frente estatal, modernización, y la vida de las mujeres. In: Tejiendo de otro modo: Feminismo, epistemología y apuestas descoloniales en Abya Yala. Popayán: Editorial Universidad del Cauca, 2014.

______. El sexo y la norma: frente estatal, patriarcado, desposesión, colonidad. Estudos Feministas. Florianópolis, 22(2): 304, maio-agosto, 2014b.

______. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário estratégico descolonial, e-cadernos CES [Online], 18 | 2012. Disponível em: <http://journals.openedition.org/eces/1533>.

______. La nación y sus otros: raza, etnicidad y diversidad religiosa en tiempos de políticas de la identidad. Prometeo Libros Editorial, 2007.

______. Raça é signo. Série Antropologia. Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, 2005.

VERGÈS, Françoise. Um Feminismo Decolonial. São Paulo: UBU, 2020.

Downloads

Publicado

2024-02-05

Edição

v. 33 n. 02 (2023): Feminismo decolonial em debate: perspectivas latinoamericanas em políticas públicas e direitos humanos

Seção

Ensaios

Licença

Copyright (c) 2024 Revista Praia Vermelha

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

A Revista Praia Vermelha está licenciada sob a licença Creative Commons BY 4.0. Para ver uma cópia desta licença, visite https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons BY 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c) Após a publicação da edição, autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal).