A IMPORTÂNCIA HISTÓRICA DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA
DOI:
https://doi.org/10.63273/rpv.v34i2.55188Palavras-chave:
RACISMO, SAÚDE, PANDEMIAResumo
O artigo tem por objetivo apresentar a importância histórica da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, aprovada em 2013. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e documental. Discute-se a formação sócio-histórica racista no Brasil, o mito da democracia racial, as formas de resistência da população negra, a importância do debate acerca das Políticas de Igualdade Racial e de ação afirmativa, bem como a urgência da defesa desta Política como estratégia da garantia de saúde e da própria existência e sobrevivência da população negra.
Referências
ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019.
BACHELET quer ação urgente contra impacto desproporcional da covid-19 em minorias. Onu News. 2 de junho de 2020. Disponível em: <https://news.un.org/pt/story/2020/06/1715402> Acesso em: 20 nov. 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de apoio à gestão participativa. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS. - 2ºed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.
____. IBGE. Censo Demográfico, 2000. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2021.
____. IBGE. Censo Demográfico, 1991. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2021.
____. Ministério da Cultura. Fundação Cultural Palmares. CONFERÊNCIA MUNDIAL CONTRA O RACISMO, DISCRIMINAÇÃO RACIAL, XENOFOBIA E INTOLERÂNCIA CORRELATA, III., 2001, Durban. Declaração e Programa de Ação.
FERNANDES, F. O Negro no mundo dos Brancos. São Paulo: Global Editora, 2007.
____. Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Global Editora, 2008.
GOES, E.F, et. al. População Negra e Covid-19: reflexões sobre racismo e saúde. In: Estudos Avançados, São Paulo: USP, v.34, n.99, p.225-244, ago. 2020.
GONZAGA, P.R.B. e CUNHA, V. M. Uma pandemia viral em contexto de racismo estrutural: desvelando a generificação do genocídio negro. Dossiê COVID-19. Revista Psicologia: Ciência e profissão. 2020 v. 40, e242819, 1-17.
GONZALEZ, L. Por um feminismo afro-latino-americano: Ensaios, intervenções e diálogos. RIOS, Flávia. LIMA, Márcia. (org.). 1º ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2020 [1988].
Lorde, A (2017, 21 de Janeiro). Os usos da raiva: Mulheres respondendo ao racismo. Arquivo Radical. Disponível em: <https://arquivoradical.wordpress.com/2017/01/21/os-usos-da-raiva-mulheres-respondendo-ao-racismo/>. Acesso em: 20 nov. 2021.
MELO, Maria Luisa. Primeira vítima do RJ era doméstica e pegou coronavírus da patroa no Leblon. Uol. Rio de Janeiro, 19 mar. 2020. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/03/19/primeira-vitima-do-rj-era-domestica-e-pegou-coronavirus-da-patroa.htm>. Acesso em: 20 nov. 2021.
MUNANGA, K. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. São Paulo: 2003. (Palestra proferida no 3º Seminário Nacional Relações Raciais e Educação – PENESB)
ONU. Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024): Reconhecimento, Justiça, Desenvolvimento. 2015.
RODRIGUES, Basília. Após três meses, governo volta a ter secretário de promoção da igualdade racial. CNN. Brasília, 06 jan. 2021. Disponível em: <https://www.cnnbrasil.com.br/politica/apos-tres-meses-governo-volta-a-ter-secretario-de-promocao-da-igualdade-racial/>. Acesso em: 20 nov. 2021.
RUPP, Isadora. Motorista de primeira-dama de Curitiba morre de covid-19; casal teve doença. Uol. Curtiba, 20 out. 2020. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/eleicoes/2020/10/20/motorista-de-primeira-dama-de-curitiba-morre-de-covid-19-casal-teve-doenca.htm>. Acesso em: 20 nov. 2021.
SANTOS, R.E. O Marxismo e a questão racial no Brasil: reflexões introdutórias. São Luiz do Maranhão: EDUFMA, 2015
Schwarcz, L. In O Negro no mundo dos Brancos. São Paulo: Divisão Européia do Livro, 2007).
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Revista Praia Vermelha

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A Revista Praia Vermelha está licenciada sob a licença Creative Commons BY 4.0. Para ver uma cópia desta licença, visite https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BR
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons BY 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Após a publicação da edição, autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal).