Improvisações com ob.jetos-arquivo: dançamos-armengue & vestimos parangolés ancestrais

Laudemir Pereira Santos

Resumo


Neste artigo, a noção de improvisação em dança é abordada a partir de processos criativos com base nas cosmogonias afro-brasileiras. Denominamos nossas experienciAções de Dança Armengue. São criações cênicas anticoregráficas e contradramatúrgicas nas quais fazemos uso de objetos (ob.jetos-arquivo) em suas composições corp.orais. Essas criações foram feitas durante oficinas e aulas as quais foram usados princípios da Elinga, sistematizados e desenvolvidos, incialmente, em um estágio de pós-doutorado em dança no PPGDANÇA/UFBA. Um de nossos objetivos é desmantelar a visão preconceituosa, apresentada nos dicionários brasileiros, sobre o termo regional, baiano, armengue.  Apresentamos provocAções desde outros pontos de vista sobre o conceito de improvisação. Argumentamos desde epistemologias da periferia, práticas criativas “rueiras” brasileiras. Neste sentido o conceito de improvisação-armengue é considerado em nossos estudos como uma arma-criativa e anticolonial do povo brasileiro

Palavras-chave


danças negras; armengue; parangolé; improvisação com objetos; anticolonial; intercorporeidade.

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DOI: https://doi.org/10.58786/rbed.v1i2.55370

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Programa de Pós Graduação em Dança - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Associação Nacional de Pesquisadores em Dança (ANDA)

ISSN 2764-782X