A improvisação como forma de insurgência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58786/rbed.2024.v3.n5.64031

Palavras-chave:

Improvisação; Dança; Políticas do corpo; Movimento; Cognição.

Resumo

Este artigo se propõe a refletir acerca das estratégias da improvisação como um ato potencialmente insurgente. Ao abordá-la enquanto uma habilidade cognitiva voltada para a solução de problemas, busca traçar as possíveis distinções entre as ações realizadas cotidianamente e artisticamente, obviamente, considerando as relações entre os corpos e seus contextos, no sentido de observar que comportamentos cognitivos não estão imunes à ordem biossocial estabelecida e construída pelo macrossistema. Aborda, também, alguns traços históricos de modo a evidenciar como a improvisação foi pensada pelos movimentos artísticos ocidentais no interior da área de conhecimento da dança. E, a partir do reconhecimento da ascendência epistemológica do balé romântico e da dança moderna na formação do corpo que dança, no Brasil, observa a resiliente presença de alguns de seus traços nas produções artísticas da atualidade.

Biografia do Autor

Rosa Maria Hercoles, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil

Eutonista e dramaturgista da dança. Mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica, professora do curso de Comunicação das Artes do Corpo e Vice-líder do Centro de Estudos em Dança (CED), todos vinculados à PUCSP.

Referências

Rosa Hercoles (CAC/PUCSP)

E-mail: rhercoles@pucsp.br

Eutonista e dramaturgista da dança. Mestrado e doutorado em Comunicação e Semiótica, professora do curso de Comunicação das Artes do Corpo e Vice-líder do Centro de Estudos em Dança (CED), todos vinculados à PUCSP.

Publicado

2024-10-18

Como Citar

HERCOLES, Rosa Maria. A improvisação como forma de insurgência. Revista Brasileira de Estudos em Dança, [S. l.], v. 3, n. 5, p. 88–106, 2024. DOI: 10.58786/rbed.2024.v3.n5.64031. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rbed/article/view/64031. Acesso em: 21 nov. 2024.