Social Network Dances e suas linguagens estruturantes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58786/rbed.2024.v3.n6.66522

Palavras-chave:

Social Network Dance; Linguagem; Cibercultura; Plataforma de Redes Sociais; Dança.

Resumo

As social network dances (SND) são produções que se caracterizam pela sua constituição hipertextual, onde o palco é a plataforma de redes sociais e a sua intenção/produção é focada na interação social e na construção de valores sociais característicos da Cibercultura. A partir disso, produções audiovisuais que envolvem a linguagem da dança, são disseminadas e propagadas através das redes sociais na internet, constituindo-se em um fenômeno e, também, em um outro lugar de presença e/ou atuação no campo da Dança tecnologicamente mediada. Assim, o presente trabalho busca refletir sobre a estrutura que compõe as SND, propondo a sua compreensão através de uma linguagem híbrida formada por elementos da dança, das tecnologias do audiovisual e das plataformas de redes sociais. 

Biografia do Autor

Rebeca Recuero Rebs, Universidade Federal de Pelotas. Pelotas-RS, Brasil.

Professora adjunta da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) dos cursos de Dança Licenciatura e de Cinema. É graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela UCPel e em Medicina Veterinária  pela UFPel. É também professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGArtes-UFPel) . Tem pós-doutorado em Letras (UFPel) e possui mestrado e doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS) com ênfase em pesquisas em torno da dança em associação com as tecnologias, audiovisualidades e a cibercultura. Atua no desenvolvimento de produções artísticas e audiovisuais e como curadora na área da dança, avaliadora de periódicos e organizadora de eventos em torno da temática da dança para a tela.  É integrante da Associação Nacional de Pesquisadores em Dança (ANDA) e do Grupo de Pesquisa ÔMEGA (UFPel). Também é a líder do grupo de pesquisa PRACIBER – Produções Audiovisuais na Cibercultura, desenvolvendo projetos e pesquisas em torno de temas relacionados à cibercultura, à mediadance, à ciberdança e suas relações com a sociedade tecnologizada. É formada em ballet clássico pela Escola de Ballet Dicléa Ferreira de Souza, integrando o Grupo Ballet de Pelotas, destacando-se como solista de diversas obras. Dançou em vários ballets de repertório e composições coreográficas premiadas no país. Também foi bailarina do Centro Coreográfico do Teatro Sete de Abril da cidade de Pelotas e é bailarina da Companhia Turno 2 (UFPel)

Referências

BASTOS, Dorotea Souza. Mediadance: campo expandido entre a dança e as tecnologias digitais. 2013.

BENCH, Harmony. Screendance 2.0: Social dance-media. Journal of Audience & Reception Studies, v. 7, n. 2, p. 183-214, 2010.

BEMFOX, Eduardo. INTERAKT: Uma obra-guia para a hibridização da videodança e do malabarismo. Pelotas: 2021. Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao Curso de Licenciatura em Dança da Universidade Federal de Pelotas.

BOLTER, Jay David. Writing space: computers, hypertext, and the remediation of print. Hillsdale: Lawrence Erlbaum Associates, 1991. p. 11.

BOURDIEU, Pierre. 1. Le capital social. Notes provisoires. In: Le capital social. La Découverte, 2006. p. 29-34.

BOYD, d. Social Network Sites: Public, Private, or What? In: Knowledge Tree 13, May, 2007.

CAPELATTO, Igor; OLIVEIRA, Kamilla Mesquita. Videodança. 2014.

DANTAS, Mônica Fagundes. Dança, o enigma do movimento. Editora Appris, 2020.

DAWKINS, Richard. O gene egoísta. 36. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

ECO, Umberto. A obra aberta: forma e indeterminação na arte moderna. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.

Laban, R. Domínio do Movimento. Summus Editorial. 1978.

LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Editora Sulina, 2023.

LEPECKI, André. Singularities: Dance in the Age of Performance. Routledge, 2018.

LÈVY, Pierre. A inteligência coletiva. São Paulo: Loyola, 2007.

LÈVY, Pierre. O universal sem totalidade, essência da cybercultura. Disponível na Internet. http://portoweb. com. br/PierreLèvy/ouniversalsem. html, v. 22, n. 07, p. 00, 2003.

LÈVY, Pierre. Cibercultura. Editora 34, 2010.

JENKINS, Henry. Cultura da convergência. Aleph, 2015.

MACHADO, Arlindo. O vídeo e sua linguagem. Revista USP, n. 16, p. 6-17, 1993.

MARQUES, Isabel. Dança-educação ou dança e educação? Dos contatos às relações. Algumas perguntas sobre dança e educação, p. 23-28, 2010.

MOREIRA, Marco Antonio. A epistemologia de Maturana. Ciência & Educação (Bauru), v. 10, p. 597-606, 2004.

NIELSEN, Jakob. Usabilidade na web. Elsevier Brasil, 2007

REBS, Rebeca Recuero. Social Network Dance: entendendo a dança em plataformas de redes sociais. DUARTE, Gustavo, CASTRO, Daniela e PALUDO, Luciana (org). Dança no RS: memórias e perspectivas. Arco Editores, 2021. p. 138 - 175. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/356548235_SOCIAL_NETWORK_DANCE_ENTENDENDO_A_DANCA_EM_PLATAFORMAS_DE_REDES_SOCIAIS. Acesso em: 28 mai. 2023

Recuero, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009. (Coleção Cibercultura).

RECUERO, Raquel da Cunha; SOARES, Felipe Bonow. O Discurso Desinformativo sobre a Cura da covid-19 no Twitter: Estudo de caso. E-Compós: Revista da Associação Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Comunicação. Brasília, DF. Vol. 24 (2021), p. 1-29, 2021.

REBS, Rebeca Recuero; CHIES, Luisa. ANIMADANCES E A ESTÉTICA DE FIXAÇÃO EM ANIMAÇÕES INFANTIS NO YOUTUBE. MORINGA - Artes do Espetáculo, [S. l.], v. 14, n. 1, 2023. DOI: 10.22478/ufpb.2177-8841.2023v14n1.67123. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/moringa/article/view/67123. Acesso em: 19 dez. 2024.

ROSENBERG, D. Dance and New Media: A Critical Introduction. New York: Routledge, 2009.

ROSENBERG, D. Screendance: Inscribing the ephemeral image. Oxford University Press, 2012.

SPANGHERO, Maíra. A dança dos encéfalos acesos. São Paulo: Itaú Cultural, 2003.

SCHULZE, C. A linguagem do audiovisual e suas dimensões técnicas. São Paulo: Editora Unesp, 2014.

SANTAELLA, Lucia. O pluralismo pós-utópico da arte. ARS (São Paulo), v. 7, p. 130-151, 2009.

TAVARES, Marcos A. Corpo, movimento e dança: reflexões sobre a criação e a expressão artística. São Paulo: Editora Annablume, 2016.

WOSNIAK, Cristiane. Mini@ aturas de um corpo semiósico em ambiente digital: a ciberdança em rede1. 7º Simpósio Nacional da Associação Brasilera de Cibercultura–ABCiber. Disponível em: http://abciber. org. br/simposio2013/anais/pdf/Eixo_6_Processos_Esteticas_de_Arte_Digital/25156arq77025911968. pdf. v. 19, 2020.

Downloads

Publicado

2024-12-28

Como Citar

RECUERO REBS, Rebeca. Social Network Dances e suas linguagens estruturantes. Revista Brasileira de Estudos em Dança, [S. l.], v. 3, n. 6, p. e030604, 2024. DOI: 10.58786/rbed.2024.v3.n6.66522. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rbed/article/view/66522. Acesso em: 13 jan. 2025.