Transtorno do espectro autista e dança na educação básica
práticas pedagógicas para a diversidade
DOI:
https://doi.org/10.58786/rbed.2024.v3.n6.66531Palavras-chave:
docência, dança na escola, neurodivergência, acessibilidade atitudinal, inclusãoResumo
O texto versa sobre a docência em dança na escola e o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Objetiva-se refletir acerca do papel docente e de possibilidades metodológicas de ensino que se relacionem com o desejo de compreender o corpo autista como protagonista de danças possíveis no ambiente escolar. A investigação, de cunho qualitativo, realizou-se por meio da experiência vivenciada pelas autoras na organização e desenvolvimento de um grupo de estudos sobre ensino de dança e autismo, durante o ano de 2024, na Universidade Federal de Pelotas. Tem-se como base teórica os estudos de Freitas (2022) e Viana (2015; 2021), dentre outros. Considera-se que, para acolhimento dos estudantes autistas, a comunidade escolar deve empreender meios de acessibilidade atitudinal, que envolve a conscientização acerca do TEA e o investimento em estratégias simples, como elaboração de planejamentos que proporcionem previsibilidade, uso de recursos visuais e aproximação do contexto familiar dos estudantes.
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