Opacidade sonora no Novo Ciclo de Cinema Pernambucano
Resumo
A partir de três filmes do chamado Novo Ciclo de Cinema Pernambucano, o artigo propõe pensar a presença de um possível regime de opacidade no som de cinema brasileiro contemporâneo. A análise dos filmes, que exploram as possibilidades estéticas das novas tecnologias de captação, edição e exibição de som, é tensionada com a revisão teórica sobre os conceitos chaves dessa discussão. Para isso parte-se da definição dos regimes de opacidade e transparência, segundo Xavier (2012), e de sua relação com o real. Depois, discute-se o impacto das tecnologias do cinema para esta problemática. Conclui-se que as novas tecnologias introduzidas no período possuem um impacto, embora nem sempre o que se espera delas originalmente.
Palavras-chave
Som no cinema. Tecnologias. Opacidade. Cinema pernambucano.
Biografia do Autor
Igor Araújo Porto
Doutorando em Comunicação Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e mestre em Comunicação e Informação pelo pelo mesmo programa. Graduado em Comunicação Social - Jornalismo (UFRGS). Participa do Grupo de Pesquisa Processos Audiovisuais (PROAv – UFRGS).
Miriam de Souza Rossini
). Doutora em História (UFRGS) e Mestre em Cinema (USP). Graduada em Jornalismo (PUCRS) e em História (UFRGS). Coordenadora do Grupo de Pesquisa Processos Audiovisuais (PROAv – UFRGS). Bolsista Produtividade do CNPq. Editora E-Compós. Membro do Conselho Fiscal da Socine. Autora de livros, capítulos de livro e artigos sobre cinema brasileiro, cinema e história e sobre as relações entre televisão e cinema no Brasil.