POLINEUROPATIA PERIFÉRICA NA DOENÇA DE PARKINSON: PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO EM UMA AMOSTRA NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE --PB.

Autores

  • Maria das Graças Loureiro C. Campêlo
  • Clarissa Loureiro C. Campêlo
  • Jovany Luis A. Medeiros
  • Ailton Souza Melo

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v53i4.14618

Palavras-chave:

Neurologia

Resumo

Polineuropatia periférica (PNP) tem sido descrita na doença de
Parkinson idiopática (DP), porém a prevalência e os fatores de risco
não estão bem definidos. Objetivo: Investigar a prevalência e os
fatores de risco para PNP na DP, em comparação com a população
geral. Método: Participaram 36 pacientes com DP recrutados no ambulatório
de Neurologia do Hospital Universitário Alcides Carneiro
(HUAC) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Paraíba,
e 30 sujeitos controles. Todos os participantes foram submetidos
a caracterização clínica da PNP, ao estudo de neurocondução (ENC)
dos nervos peroneal e sural bilateral e as dosagens de vitamina B12,
homocisteina, ácido metilmalônico e ácido fólico. A Escala Unificada
de Avaliação da Doença de Parkinson - III e a de Hoehn-Yahr foram
utilizadas na avaliação motora do grupo Parkinson (GP). Resultados:
Sinais e sintomas neuropáticos foram mais frequentes no GP (61%).
Alterações nos parâmetros do ENC foram observadas em 44,4% do
GP e 26,7% do grupo controle, sendo a PNP confirmada em três pacientes
e um controle. Análise de regressão revelou associação significativa
entre os sintomas neuropáticos e a DP, sem associação com
aspectos clínicos e bioquímicos. Conclusão: Pacientes com DP possuem
maiores escores neuropáticos e maior prevalência de PNP que
controles. Os dados sugerem a própria DP como fator de risco para o
desenvolvimento da PNP, minimizando o papel da vitamina B12 e de
seus metabólitos neste processo.

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Publicado

2017-12-25

Edição

Seção

Artigos