Congelamento da marcha e de membros superiores na doença de Parkinson

Autores

  • Thiago da Silva Rocha Paz
  • Ana Elisa Lemos Silva
  • Núbia Isabela Macedo Martins
  • Vera Lúcia Santos de Brito
  • Marco Antônio Araújo Leite
  • Clynton Lourenço Correa

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v55i2.26909

Palavras-chave:

Neurologia

Resumo

O fenômeno do congelamento é considerado um sintoma incapacitante para indivíduos acometidos pela doença de Parkinson, gerando impactos negativos na mobilidade, funcionalidade e qualidade de vida. O congelamento pode acometer membros inferiores (congelamento da marcha) e/ou membros superiores, sendo caracterizado por súbita incapacidade de iniciar ou manter a amplitude dos movimentos. A fisiopatologia do congelamento ainda não é compreendida,
porém atribui-se às alterações em diferentes estruturas neuroanatômicas,
tais como: núcleo pedúnculo-pontino, locus ceruleus, circuitaria dos núcleos da base, pedúnculo cerebelar e córtices cerebrais e sistema límbico. Fatores que contribuem para o surgimento do congelamento são: tempo de duração da doença, idade avançada, subtipo acinético-rígido da doença, ansiedade ou depressão, perfil de tratamento farmacológico. Sugere-se que o congelamento da marcha e dos membros superiores compartilhem das mesmas características
espaço-temporais. A avaliação clínica do congelamento da marcha é melhor estabelecida quando comparada com a avaliação do congelamento dos membros superiores. Estratégias para minimizar o fenômeno do congelamento são descritas no presente artigo. 

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Publicado

2019-07-11

Edição

Seção

Artigos