Metabolismo da homocisteína em doenças neurológicas

Celmir de Oliveira Vilaça, Marcos Raimundo Gomes de Freitas, Osvaldo José Moreira do Nascimento, Marco Orsini, Marco Antônio Araujo Leite, Jano Alves de Souza

Resumo


Realizar uma revisão sobre o metabolismo do aminoácido
sulfurado homocisteína, analisando como elevações de seus níveis séricos se correlacionam com a fisiopatologia das mais diversas doenças neurológicas, assim como sobre o tratamento da hiper-homocisteinemia. Método: Revisão não sistemática de artigos que abordassem o papel da homocisteína associado a doenças neurológicas. Foi priorizada a utilização de artigos que apresentassem no título as palavras-chave “homocisteína” ou “hiper-homocisteinemia”,
associadas a palavras-chave contendo as enfermidades neurológicas de maior prevalência como acidente vascular cerebral, doença de Alzheimer, doença de Parkinson e outras. Foram utilizadas as bases de dados do PubMed, Lilacs e Google Scholar. Resultados:
Foram utilizados 35 artigos em inglês e 2 artigos em português para a confecção desta revisão. Conclusão: A homocisteína se encontra elevada em associação com as mais diversas doenças neurológicas. Contudo, em muitas delas não está estabelecido se esse aumento é 
um achado secundário ou se representa um papel da homocisteína na patogênese dessas enfermidades. Mais estudos são necessários para estabelecer o papel da homocisteína em situações neurológicas.
O tratamento da hiper-homocisteinemia é fácil, sendo feito com reposição de vitamina B12 e, principalmente, de folatos .


Palavras-chave


Homocisteína; S-adenosil-homocisteína; Metionina; Doenças neurológicas

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DOI: https://doi.org/10.46979/rbn.v51i3.3102

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