Metabolismo da homocisteína em doenças neurológicas

Autores

  • Celmir de Oliveira Vilaça INDC-UFRJ
  • Marcos Raimundo Gomes de Freitas
  • Osvaldo José Moreira do Nascimento
  • Marco Orsini
  • Marco Antônio Araujo Leite
  • Jano Alves de Souza

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v51i3.3102

Palavras-chave:

Homocisteína, S-adenosil-homocisteína, Metionina, Doenças neurológicas

Resumo

Realizar uma revisão sobre o metabolismo do aminoácido
sulfurado homocisteína, analisando como elevações de seus níveis séricos se correlacionam com a fisiopatologia das mais diversas doenças neurológicas, assim como sobre o tratamento da hiper-homocisteinemia. Método: Revisão não sistemática de artigos que abordassem o papel da homocisteína associado a doenças neurológicas. Foi priorizada a utilização de artigos que apresentassem no título as palavras-chave “homocisteína” ou “hiper-homocisteinemia”,
associadas a palavras-chave contendo as enfermidades neurológicas de maior prevalência como acidente vascular cerebral, doença de Alzheimer, doença de Parkinson e outras. Foram utilizadas as bases de dados do PubMed, Lilacs e Google Scholar. Resultados:
Foram utilizados 35 artigos em inglês e 2 artigos em português para a confecção desta revisão. Conclusão: A homocisteína se encontra elevada em associação com as mais diversas doenças neurológicas. Contudo, em muitas delas não está estabelecido se esse aumento é 
um achado secundário ou se representa um papel da homocisteína na patogênese dessas enfermidades. Mais estudos são necessários para estabelecer o papel da homocisteína em situações neurológicas.
O tratamento da hiper-homocisteinemia é fácil, sendo feito com reposição de vitamina B12 e, principalmente, de folatos .

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Publicado

2016-03-10

Edição

Seção

Artigos