Parkinson atendidos no setor de fisioterapia de um hospital universitário no Rio de Janeiro

Autores

  • Débora Cristina Lima da Silva INDC-UFRJ
  • Érica Vianna
  • Camilla Polonin Martins
  • José Vicente Martins
  • Erika de Carvalho Rodrigues
  • Laura Alice Santos de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v51i4.3106

Palavras-chave:

Doença de Parkinson, Avaliação, Fisioterapia

Resumo

Na doença de Parkinson (DP), uma desordem neurológica complexa, ocorre depleção de dopamina por degeneração dos neurônios da substância negra, ocasionando perdas motoras e cognitivas. Os quatro principais sintomas que acometem indivíduos com DP são o tremor de repouso, a rigidez, a bradicinesia e a instabilidade postural. Essas alterações podem aumentar o risco de quedas e trazer prejuízos para as atividades e participação social dos indivíduos. O objetivo deste estudo é avaliar a funcionalidade, incapacidade e qualidade de vida dos pacientes com DP em atendimento fisioterapêutico em um hospital universitário no Rio de Janeiro. Os pacientes foram avaliados por meio dos seguintes instrumentos: escala de Hoehn e Yahr, questionário sobre a qualidade de vida na doença de Parkinson -- PDQ-39 --, Miniexame do Estado Mental, Escala de Equilíbrio de Berg, teste de caminhada de 10 metros, timed up and go test, Dynamic Gait Index, Escala Unificada de Avaliação para a Doença de Parkinson e Escala de Schwab e England. Embora a maior parte dos indivíduos estivesse no estágio 3 de Hoehn e Yahr, a maioria apresentou risco de queda diminuído, bom estado cognitivo e emocional, qualidade de vida moderada e pouca dificuldade para a marcha e realização de atividades de vida diária (AVD). Os dados obtidos com este estudo servirão para a orientação da implementação de medidas fisioterapêuticas voltadas para essa amostra de pacientes, orientações de gestores para uma política de saúde efetiva e orientação de profissionais em busca de atendimento mais eficaz.

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Publicado

2016-03-08

Edição

Seção

Artigos