Desfechos clínicos e funcionais de pacientes com hemorragia subaracnóidea aneurismática em UTI

Autores

  • Ana Paula Rabelo Nespolo
  • Lucas Lima Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v58i2.54503

Palavras-chave:

Neurologia, Fisioterapia

Resumo

RESUMO Introdução. Recentemente tem sido discutido quanto à reabilitação em pacientes com hemorragia subaracnóidea (HSA) causada pelo rompimento de um aneurisma. Objetivo. Comparar desfechos clínicos e funcionais de pacientes com HSA aneurismática, sobreviventes e não sobreviventes em uma UTI neurocirúrgica. Métodos. Trata-se de um estudo documental retrospectivo. Foram analisados prontuários de pacientes com HSA internados na UTI neurocirúrgica de um hospital escola, entre julho de 2014 e julho de 2019. Os dados foram divididos de acordo com os desfechos em grupo sobreviventes (GS) e grupo não sobreviventes (GN). Resultados. Foram analisados 103 pacientes, 72% do sexo feminino, idade média de 55 anos, 62% apresentaram alta da UTI como desfecho. O GS apresentou idade, escore SAPS III, escalas de Fisher e Hunt-Hess e tempo de ventilação mecânica (VM) significativamente menores (p≤0,05) que o GN, além disso, apresentaram escala de coma de Glasgow (ECG), na admissão e na alta da UTI e tempo de internação hospitalar, significativamente maiores (p≤0,05) que o GN. O GS apresentou funcionalidade significativamente maior (p≤0,05) que o GN na admissão e incremento significativo (p≤0,05) da funcionalidade entre a admissão e alta da UTI. Conclusão. Pacientes com HSA aneurismática sobreviventes apresentaram menores idades, escore SAPS III, escalas neurológicas e tempo de VM, maiores escores de ECG, na admissão e na alta da UTI e maior tempo de internação hospitalar que os não sobreviventes. Os pacientes sobreviventes apresentaram melhor funcionalidade que os não sobreviventes na admissão, e, evoluíram com melhora funcional da admissão até a alta da UTI.

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Publicado

2022-09-14

Edição

Seção

Artigos