Esclerose Múltipla: Aspectos clínicos e epidemiológicos em uma cidade do interior da Amazônia

Autores

  • Adriele Feitosa Ribeiro
  • Susan Karolayne Silva Pimentel
  • Edrian Werner Carvalho
  • Francisco Ribeiro Picanço Junior
  • Leoneide Érica Maduro Bouillet
  • Marcos Manoel Honorato

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v58i4.56772

Palavras-chave:

Neurologia,

Resumo

Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma inflamação crônica imunomediada do sistema nervoso central (SNC) caracterizada por diferentes graus de incapacidades físicas e cognitivas. Objetivos: Descrever o perfil clínico e epidemiológico da EM na região Oeste do Pará no período de 2005 a 2019 e verificar a progressão da doença, o grau de debilidade através da Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS) e a resposta ao tratamento. Métodos: Estudo quantitativo-descritivo, baseado na pesquisa e revisão de prontuários de pacientes portadores de EM. Participaram da pesquisa 19 pessoas. Resultados: Os sinais e sintomas mais prevalentes foram alteração na marcha, neurite óptica, oftalmoplegia e associação com quadro depressivo. A forma de evolução clínica mais frequente foi a remitente-recorrente. Análise liquórica revelou presença de bandas oligoclonais em 16 (84,2%) pacientes. A ressonância nuclear magnética de crânio evidenciou múltiplas lesões em 12 (63,2%) dos portadores de esclerose múltipla. Em relação à terapia medicamentosa, o Interferon e o Glatirâmer recebem destaque por serem os mais utilizados no tratamento desses pacientes. Em relação à avaliação da EDSS, observouse que quase 50% dos pacientes obtiveram melhora, enquanto pouco mais de 10% evoluíram com piora neurológica devido a falta ou ineficácia da medicação. A média do tempo de seguimento após o diagnóstico foi de 4,4 anos. Conclusão: Os resultados neste estudo mostram um panorama semelhante ao comparar a realidade da região Oeste do Pará com outras regiões do país no âmbito do diagnóstico da Esclerose Múltipla

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Publicado

2023-02-08

Edição

Seção

Artigos