Metástase na medula espinhal – Diagnóstico pela Ressonância Magnética

Autores

  • Gabriel Miura
  • Deborah Desiree Coelho Marra
  • Márcio Luís Duarte

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v58i4.56823

Palavras-chave:

Neurologia

Resumo

A metástase intramedular (MI) é uma condição pouco comum, com uma prevalência de 2,1 % nas autópsias de pacientes com neoplasias malignas, das quais cerca de 50% são originárias das neoplasias pulmonares e 25% mamárias. Sua incidência vem aumentando devido aos avanços das técnicas de diagnóstico e de novas terapêuticas contra o câncer que prologam a sobrevida dos pacientes.¹ Os pacientes que desenvolvem MI, dependendo do sítio metastático, rapidamente desenvolvem déficits neurológicos como paralisia das extremidades, distúrbios de percepção e incontinência fecal e urinária. Como método diagnóstico, a ressonância magnética (RM) é utilizada e seu tratamento consiste na retirada cirúrgica e avaliação histopatológica do tumor.³ A MI possui baixa expectativa de vida quando comparada a outras metástases no sistema nervoso central, com um tempo de vida estimado em 3 a 4 meses após sua descoberta.³ Este caso demonstra uma mulher de 70 anos, em tratamento de neoplasia de mama há 17 anos com cirurgias, radioterapia e quimioterapia, esta última realizada há um ano e tamoxifeno há cinco meses, apresentando mobilidade reduzida. Ao exame físico, apresenta aumento da dor e parestesia no membro superior direito. A RM da coluna detectou áreas de metástase óssea, epidural e na medula espinhal.

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Publicado

2023-02-08

Edição

Seção

Imagens em Neurologia