LIPOMA DE CORPO CALOSO: DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DA RESSONANCIA MAGNÉTICA

Autores

  • Mayara Oliveira da Silva
  • Guilherme Lopes da Silveira
  • Márcio Luís Duarte

DOI:

https://doi.org/10.46979/rbn.v59i1.57983

Palavras-chave:

Neurologia

Resumo

Lipomas são tumores muito comuns, porém sua incidência nas estruturas intracranianas é extremamente rara, correspondendo a uma taxa de 0,1-0,5% dos casos.¹ A sintomatologia do lipoma intracraniano consiste em cefaleias frequentes e convulsões, que muitas vezes, são refratárias ao tratamento com anticonvulsivantes.¹ Contudo, geralmente, os pacientes são assintomáticos e, assim, não necessitam de tratamento cirúrgico. Deve-se levar em conta que de acordo com a natureza da lesão, sua excisão pode resultar em uma alta morbimortalidade, dada a vascularização e adesão ao tecido circundante. Tanto a tomografia computadorizada quanto a ressonância magnética (RM) podem ser utilizadas para o diagnóstico de lipoma intracraniano.² No entanto, o exame padrão-ouro é a RM que demonstra a lesão com alto sinal nas sequências T1 e T2, com perda de sinal nas sequências de supressão de gordura, além, de a lesão não apresentar realce após administração do contraste. 1,2 2,3 1,2 Este caso demonstra um paciente do sexo masculino de 17 anos com cefaleia há dois meses que apresenta na RM de encéfalo um lipoma de corpo caloso. Nega cirurgias, convulsões e outras doenças. Com o diagnóstico, o paciente iniciou tratamento com sintomáticos apresentando resolução dos sintomas

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Publicado

2023-04-11

Edição

Seção

Imagens em Neurologia