A influência dos hábitos de vida no diagnóstico, tratamento e prevenção do Alzheimer
DOI:
https://doi.org/10.46979/rbn.v60i4.64293Resumo
Introdução: A doença de Alzheimer se caracteriza como uma patologia proteinogênica, dada pelo acúmulo dos peptídeos β-amiloides e possui relação com o envelhecimento. Por não possuir tratamento farmacológico efetivo em vigência e pelo quadro de envelhecimento da população mundial, os hábitos de vida possuem impactos interventivos importantes nessa patologia.
Objetivo: Investigar a relação entre os hábitos de vida na prevenção, diagnóstico e tratamento da doença de Alzheimer.
Metodologia: Foi executada uma busca abrangente e sensibilizada nas três principais bases de dados (PUBMED, BVS e Cochrane Library) de estudos publicado entre os anos de 2018 e 2023. Foram selecionados estudos observacionais que apresentavam em sua análise relações entre os hábitos de vida e a doença de Alzheimer. Foram excluídas revisões sistemáticas e metanálises, estudos que utilizaram medicamentos e outros compostos químicos manipulados como medida interventiva para a doença e artigos publicados antes de 2018.
Resultados: A busca encontrou 713 estudos, desse quadro inicial 62 foram excluídos correspondentes a duplicatas, restando, portanto, em 651 estudos para a análise mediante a leitura de títulos e resumos, o que possibilitou a identificação de 63 artigos potenciais para a realização da pesquisa. Desse panorama, 55 estudos foram excluídos por não atenderem totalmente os critérios de inclusão da presente revisão sistemática, resultando, assim, em 8 estudos.
Discussão: Os hábitos de vida relacionados a prática de exercício físico, sono de qualidade, intervenções alimentares e o treinamento cognitivo apresentaram potenciais interventivos e preventivos para a doença de Alzheimer. Sob essa perspectiva, a associação de fatores predisponentes, juntamente com práticas de hábitos de vida prejudiciais, pode auxiliar no diagnóstico da DA.
Considerações finais: Embora os hábitos de vida possuam associação positiva para o tratamento e prevenção da DA, existem limitações quanto ao diagnóstico associado a esses parâmetros e inefetividade dessas medidas em estágios mais avançados da doença.
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