ADRIANA VAREJÃO E O FEMINISMO DECOLONIAL

Autores

  • Aline Gomes de Brito Vieira Paternes Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

Esse artigo buscou problematizar a obra de Adriana Varejão e a possibilidade de entrelaçar o feminismo decolonial no debate conceitual. Assim, utilizei o conceito de representação de Sandra Pesavento e feminismo decolonial de Maria Lugones. A principal fundamentação é que Filho bastardo II- cena de interior (1995) não é apenas uma representação da violência, mas sim uma potência de discussão do poder colonial e as nuances que invadem até hoje o cotidiano do povo da América Latina. Por isso, o feminismo decolonial é um conceito fundamental, um aporte teórico para construir uma narrativa não eurocêntrica. Portanto, compreendo que a possibilidade de olhar as obras de Varejão são diversas, mas, como a própria artista menciona a construção de narrativa e memória que suas obras possuem sem necessariamente ser uma narrativa autoritária, acredito que seja necessário apontar um caminho: esse caminho é feminista decolonial, pois é resistência e não busca uma narrativa totalizante.

Biografia do Autor

Aline Gomes de Brito Vieira Paternes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestranda em História UFPR (2022); graduanda em Letras UTFPR (2021); Licenciada em História PUCPR (2019)

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Publicado

2023-05-31

Edição

Seção

Artigos