As coocupações desempenhadas pelo facilitador nas escolas regulares/The coocupations perfomed by the facilitator in regular schools

Autores

  • Iasmin Mayara de Lima de Souza Universidade da Amazônia - UNAMA
  • Layse Abreu Gazé Universidade da Amazônia - UNAMA
  • Vitória Régia Viana Baia Universidade da Amazônia - UNAMA
  • Edilson Coelho Sampaio Universidade da Amazônia - UNAMA

DOI:

https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto21987

Palavras-chave:

Facilitador, Inclusão Educacional, Co-ocupações

Resumo

RESUMO

Introdução: Na área da educação inclusiva, ainda há grandes dificuldades para efetivação dos processos que abrangem a inclusão escolar, por exemplo, a frustração dos professores e outros profissionais diante de uma formação que não oferece condições para atuar neste campo. O facilitador constitui a equipe educacional, onde um dos seus benefícios é ajudar o grupo educativo a perceber e compreender os diferentes fundamentos que compõem o seu movimento. Objetivo: Compreender o desempenho do facilitador em co-ocupações relacionadas às práticas educativas inclusivas no ensino regular. Métodos: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, de caráter descritivo e levantamentos de dados que foram feitos através de pesquisa de campo, realizada no período de agosto a outubro de 2018, em duas escolas do ensino regular em Belém/PA, uma escola pública e outra escola privada. Resultados/Discussão: Os dados obtidos apontaram a grande importância deste profissional para o desenvolvimento de práticas educativas inclusivas com crianças que apresentam deficiência ou algum transtorno. Esses profissionais sabem o grau de dificuldades que precisam superar para ocorrer de forma efetiva o processo de inclusão nas escolas, acerca de co-ocupações que necessitam de muita dedicação e criatividade. Considerações Finais: Este estudo proporcionou melhor compreensão sobre o trabalho prestado pelo facilitador dentro de escolas de ensino regular junto a criança com desenvolvimento atípico e instigou maiores novas pesquisas a partir da atuação deste profissional. A Terapia Ocupacional em conjunto com o facilitador pode desenvolver rotinas que promovam a socialização, a independência e autonomia do aluno com Transtorno do Espectro Autista (TEA).


Abstract 

Introduction: In the area of inclusive education, there are still major difficulties to implement processes that include school inclusion, for example, the frustration of teachers and other professionals in the face of training that does not provide the conditions to act in this field. The facilitator is the educational team, and its attribute is to help the educational group understand and understand the different fundamentals of their job. Objective: To understand the facilitator's performance in co-occupations related to inclusive educational practices in regular education. Methods: This is a qualitative research, of descriptive character and surveys of data that were made through field research, carried out in the period of August to October of 2018, in two regular schools in Belém/PA, one public school and another private school. Results / Discussion: The data obtained, pointed out the great importance from professional to the development of inclusive educational practices with children who are deficient or some disorder. These professionals know the degree of difficulties they need to overcome in order to effectively participate in the process of inclusion in schools, about co-occupations that require a lot of dedication and creativity. Final Considerations: This study provided a better understanding of the work carried out by the facilitator within regular schools with the child with atypical development and instigated major new researches based on the performance of this professional. Occupational Therapy in conjunction with the facilitator can develop routines that promote the socialization, independence and autonomy of the student with Autism Spectrum Disorder (ASD).

Key words: Mainstreaming; Occupational Therapy.


Resumen

Introducción: En el área de la educación inclusiva, todavía hay grandes dificultades para la efectividad de los procesos que abarcan la inclusión escolar, por ejemplo, la frustración de los profesores y otros profesionales ante una formación que no ofrece condiciones para actuar en este campo. El facilitador constituye el equipo educativo, donde uno de sus beneficios es ayudar al grupo educativo a percibir y comprender los diferentes fundamentos que componen su trabajar. Objetivo: Comprender el desempeño del facilitador en las coocupaciones relacionadas con las prácticas educativas inclusivas en la enseñanza regular. Métodos: Se trata de una investigación de abordaje cualitativo, de carácter descriptivo y levantamientos de datos que se realizaron a través de investigación de campo realizada en el período de agosto a octubre de 2018, en dos escuelas de enseñanza regular en Belém/PA, una escuela pública y otra escuela privada. Resultados/Discusión: Los datos obtenidos, apuntaron la gran importancia desde profesional para el desarrollo de prácticas educativas inclusivas con niños que presentan deficiencia o algún trastorno. Estos profesionales saben el grado de dificultades que necesitan superar para ocurrir de forma efectiva el proceso de inclusión en las escuelas, acerca de las coocupaciones que necesitan mucha dedicación y creatividad. Consideraciones Finales: Este estudio proporcionó una mejor comprensión sobre el trabajo prestado por el facilitador dentro de escuelas de enseñanza regular junto al niño con desarrollo atípico e instigó mayores nuevas investigaciones a partir de la actuación de este profesional. La Terapia Ocupacional en conjunto con el facilitador puede desarrollar rutinas que promuevan la socialización, la independencia y autonomía del alumno con Trastorno del Espectro Autista (TEA). Palabras clave: Inclusión educacional; Terapia Ocupacional.

Biografia do Autor

Iasmin Mayara de Lima de Souza, Universidade da Amazônia - UNAMA

Graduanda em Terapia Ocupacional da Universidade da Amazônia - UNAMA

Layse Abreu Gazé, Universidade da Amazônia - UNAMA

Graduanda em Terapia Ocupacional da Universidade da Amazônia - UNAMA

Vitória Régia Viana Baia, Universidade da Amazônia - UNAMA

Graduanda em Terapia Ocupacional da Universidade da Amazônia - UNAMA.

Edilson Coelho Sampaio, Universidade da Amazônia - UNAMA

Terapeuta Ocupacional; Mestre em Biologia de Agente Infecciosos e Parasitários e Especialista em Saúde do Idoso  (Universidade Federal do Pará), Docente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade da Amazônia (UNAMA)

Referências

Carli IG; Santos JC. Educação Inclusiva e Formação de Professores da Escola Chapeuzinho Vermelho. Revista de Ciências Sociais do Norte. Mato Grosso. 2014; 1 (1): 1-11.

Brasil. Comitê de inclusão e acessibilidade. A consolidação da inclusão escolar no Brasil 2003 a 2016. Disponível em: <http://www.ufpb.br/cia/contents/manuais/a-consolidacao-da-inclusao-escolar-no-brasil-2003-a-2016.pdf/view>. Acesso em: 09 de abril de 2018.

Barbosa R. Valeu a pena lutar! Vencemos! Plano Nacional de Educação é aprovado, 2014. Disponível em:< http://eduardobarbosa.com/institucional/>. Acesso em 20 de maio de 2018.

Rebelo AS; Kassar MCM. Escolarização dos alunos da educação especial na política de educação inclusiva no Brasil. Rev. Inc. Soc. Brasília. 2017; 11 (01): 56-66.

Brasil. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em: 05 de abril de 2018.

Governo do Brasil. Dados do Censo Escolar indicam aumento de matrícula de alunos com deficiência. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/educacao/2015/03/dados-do-censo-escolar-indicam-aumento-de-matriculas-de-alunos-com-deficiencia>. Acesso em: 10 de abril de 2018.

Ferreira MFM; Vicenti T. O processo de inclusão do aluno deficiente no ensino regular publica na última década no brasil. Revista Atitude. Porto Alegre. 2016; 7(19): 2-196.

Machado E M; Vernick MGLP. Reflexões sobre a política de educação especial nacional e no estado do paraná. Rev. Nuances: estudos sobre educação presidente prudente. Paraná. 2013; 24(2): 49-67. DOI: http://dx.doi.org/10.14572/nuances.v24i2.2479

Oliveira PMR; Dutra L.R; Melo PPT.; Rezende MB. Facilitadores e barreiras no processo de inclusão escolar de crianças com necessidades educativas especiais: a percepção das educadoras. Rev Ter. Ocup. Univ. São Paulo. 2015; 26(2): 186-93.DOI: 10.5205/reuol.10544-93905-1-RV.1103201710

Wanderley A; Ghelman A. Dinâmica de grupo nas organizações: aplicação e técnicas. 2016.

Associação Americana de Terapia Ocupacional. Estrutura da Prática da Terapia Ocupacional: Domínio e Processo – 3ª Edição. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2015; 26 (ed. esp.): 1-49. DOI: http://dx.doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v26iespp1-49.

Câmara RH. Análise de Conteúdo: da teoria à prática em pesquisas sociais aplicadas às organizações. Revista Interinstitucional de Psicologia. Minas Gerais. 2013; 6(2): 179-191.

Oliveira J; Paula CS. Estado da arte sobre inclusão escolar de alunos com transtornos do espectro do autismo no Brasil. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento. São Paulo. 2012; 12(1): 53-65.

Pasian MP; Mendes EC; Cia F. Sala de recursos multifuncionais: revisão de artigos científicos. Revista Eletrônica de Educação. São Carlos. 2014; 8(3):DOI:http://dx.doi.org/10.14244/19827199949

Carvalho AS. Educação inclusiva: prática docentes em deficiência auditiva. [Tese]. Guarulhos/ São Paulo: Faculdade Anhanguera de Guarulhos; 2017.

Dantas MNF. A importância da ludicidade na educação: o olhar dos profissionais da educação. [Tese]. Caraúbas/ Rio Grande do Norte: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2017.

Lima SFB; Rocha EF. Inclusão e prática: a ação docente junto aos alunos com deficiência. Caderno Ceru. São Paulo, 2018; 29(1): 142-174.

Bersch R. Introdução à tecnologia assistiva. [Cartilha]. Porto Alegre. 2017.

Souza LF. Atuação da terapia ocupacional no ambiente escolar brasileiro: uma revisão da literatura. [Tese]. João Pessoa: Universidade Federal da Paraíba; 2017.

Willard HS; Spackman CS. Processo de Grupo. In: Crepeau, E.B; Cohn, E.S; Schell, B.A.B. Terapia Ocupacional. 11ª ed. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan; 2011, p. 391.

Downloads

Publicado

10-08-2019

Edição

Seção

Artigo Original