Papéis ocupacionais e diabetes tipo 2 / Occupational Roles and Diabetes Mellitus Type 2

Autores

  • Beatriz Silva de Magalhães Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-5703-1137
  • Juliana Valéria de Melo
  • Fernanda de Sousa Marinho
  • Claúdia Regina Lopes Cardoso
  • Gil Fernando da Costa Mendes de Salles Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ.

DOI:

https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto29501

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus tipo 2, Papéis Ocupacionais, Lista de Identificação de Papéis Ocupacionais, Terapia Ocupacional, Desempenho de papéis

Resumo

O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), o tipo mais prevalente na população, pode interferir em hábitos e rotinas presentes na vida de um sujeito e consequentemente pode acarretar mudanças nos papéis ocupacionais. Avaliar e intervir nos papéis ocupacionais dos indivíduos é parte do domínio da Terapia Ocupacional. Objetivo: Analisar a produção acadêmica sobre o impacto nos papéis ocupacionais de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa da literatura, realizada na base de dados PUBMED. Foram criadas três categorias para análise: Entendendo o contexto do paciente com Diabetes Tipo 2; Diabetes Mellitus Tipo 2 e Papéis Ocupacionais; e Rede de suporte. Resultados: Selecionaram-se nove artigos para análise e, desses, um foi relacionado ao processo terapêutico ocupacional. Os demais referiam-se ao impacto nos papéis ocupacionais de maneira indireta. Não foram encontrados estudos que utilizassem a Lista de Identificação de Papéis Ocupacionais para verificar quais destes foram modificados após o diagnóstico. Discussão: Percebeu-se que o contexto do indivíduo com DM2 após o diagnóstico sofre mudanças que impactam nos hábitos e na rotina. Os papéis ocupacionais identificados foram: de maneira direta, Membro da Família e Trabalhador; e de forma indireta, Cuidador e Amigo. Considerações finais: Os papéis ocupacionais podem ser alterados em indivíduos com DM2. Nessa direção, espera-se que essa revisão motive novos estudos que façam uso da Lista de Identificação de Papéis Ocupacionais junto a indivíduos com DM2, para abordar de forma direta essa temática.

 

Abstract

Diabetes mellitus type 2 (DM2), the most prevalent type in the population, can interfere with habits and routines present in the life of a subject and consequently can lead to changes in the occupational roles. Assessing and intervening in the occupational roles of individuals is part of the field of Occupational Therapy. Objective: To analyze the academic production on the impact on the occupational roles of people with Type 2 Diabetes Mellitus. Methodology: This work is an integrative bibliographical review of the literature, carried out in the PUBMED database. Three categories were established for analysis: Understanding the context of the patient with Type 2 Diabetes; Type 2 Diabetes Mellitus and Occupational Roles; and Network Support. Results: Nine articles were selected for analysis, of which one was related to the occupational therapeutic process. The others referred to the impact on occupational roles indirectly. No studies were found that used the Role Checklist to verify which roles were modified after diagnosis. Discussion: It was noticed that the context of the individual with DM2 after the diagnosis undergoes changes that impact the habits and routine. The occupational roles identified were: directly, Family Member and Worker; and indirectly, Caregiver and Friend. Conclusion: The occupational roles can be altered in individuals with DM2. In this direction, it is expected that this review will motivate new studies that make use of the Role Checklist with individuals with DM2 to approach this issue in a direct way.

Keywords: Role Performance; Diabetes Mellitus Type 2; Role Checklist; Occupational Roles; Occupational Therapy.

 

Resumen

La Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), el tipo más prevalente en la población, puede interferir en hábitos y rutinas presentes en la vida de un sujeto y consecuentemente puede acarrear cambios en los papeles ocupacionales. Evaluar e intervenir en los papeles ocupacionales de los individuos es parte del dominio de la Terapia Ocupacional. Objetivo: Analizar la producción académica sobre el impacto en los papeles ocupacionales de personas con Diabetes Mellitus tipo 2. Metodología: Se trata de una revisión bibliográfica integrativa de la literatura, realizada en la base de datos PUBMED. Se crearon tres categorías para el análisis: Entendiendo el contexto del paciente con Diabetes Tipo 2; Diabetes Mellitus Tipo 2 y Papeles Ocupacionales; y Red de soporte. Resultados: Se seleccionaron nueve artículos para análisis y, de éstos, uno fue relacionado al proceso terapéutico ocupacional. Los demás se refirieron al impacto en los papeles ocupacionales de manera indirecta. No se encontraron estudios que utilizaran la Lista de Identificación de Papeles Ocupacionales para verificar cuáles de éstos fueron modificados después del diagnóstico. Discusión: Se percibió que el contexto del individuo con DM2 después del diagnóstico sufre cambios que impactan en los hábitos y en la rutina. Los papeles ocupacionales identificados fueron: directamente, Miembro de la Familia y Trabajador; y indirectamente, Cuidador y Amigo. Consideraciones finales: Los papeles ocupacionales pueden ser alterados en individuos con DM2. En esta dirección, se espera que esta revisión motive nuevos estudios que hagan uso de la Lista de Identificación de Papeles Ocupacionales junto a individuos con DM2, para abordar de forma directa esa temática.

Palabras clave: Rendimiento de Papeles; Diabetes Mellitus tipo 2; Lista de identificación de papeles ocupacionales; Papeles ocupacionales; Terapia ocupacional.

 

Biografia do Autor

Beatriz Silva de Magalhães, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Graduanda do Curso de Terapia Ocupacional da UFRJ. Departamento de Terapia Ocupacional. RJ - Brasil.

Juliana Valéria de Melo

Docente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Medicina, UFRJ. Rio de Janeiro – Brasil.

Fernanda de Sousa Marinho

Docente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Medicina, UFRJ. Rio de Janeiro – Brasil.

Claúdia Regina Lopes Cardoso

Clínica Médica, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – Brasil.

Gil Fernando da Costa Mendes de Salles, Universidade Federal do Rio de Janeiro, UFRJ.

Clínica Médica, Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro – Brasil.

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Publicado

06-08-2020

Edição

Seção

Artigo de Revisão