Terapia Ocupacional na Unidade de Terapia Intensiva: o uso de instrumentos de funcionalidade em pacientes críticos/Occupational therapy in the intensive care unit: the use of functional measurement tools in critically ill patients
DOI:
https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto23420Keywords:
Terapia Ocupacional, Unidades de Terapia Intensiva, Incapacidade Funcional.Abstract
Introdução: Os pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são comumente submetidos à sedação, ventilação mecânica, imobilidade e tempo de internação prolongados, que podem acarretar em déficits neuromusculares e cognitivos. O Terapeuta Ocupacional (TO) busca minimizar essas condições que interferem diretamente desempenho ocupacional desses pacientes. Conhecer o cliente e suas capacidades funcionais a partir de instrumentos de funcionalidade podem auxiliar num melhor planejamento das intervenções. Objetivo: Descrever o perfil funcional dos pacientes, bem como levantar as perdas funcionais mais recorrentes, e apontar as possíveis atuações da TO em pacientes críticos. Método: Estudo de coorte longitudinal que incluiu indivíduos com independência total prévia a internação na UTI. Foram utilizados dois instrumentos que avaliam funcionalidade - a Perme Escore durante a internação na UTI, e a MIF na alta da UTI. Resultados: Amostra de 18 pacientes, com idade média de 56 anos, 55,6% do gênero feminino. A maior parte dos pacientes permaneceram somente no leito durante todo o período de internação na UTI. Foram identificadas barreiras potenciais a mobilidade, relacionadas tanto ao próprio paciente, quanto em relação a organização e cultura do serviço. As intervenções da TO englobaram aspectos motores, cognitivos, psicológicos, sensoriais e sociais. Após alta da UTI, mais da metade dos pacientes foram capazes de realizar atividades fora do leito sem auxílio. Conclusão: O uso de avaliações coerentes com as características do setor e da população atendida, contribuem para um tratamento mais estruturado, bem como possibilita identificar aspectos a serem melhorados, proporcionando um bom atendimento ao paciente crítico.
Abstract
Introduction: Intensive Care Unit (ICU) patients are commonly submitted to prolonged sedation, mechanical ventilation, immobility and length of hospital stay, which can lead to neuromuscular and cognitive deficits. The Occupational Therapist (OT) seeks to minimize these conditions that directly interfere with the occupational performance of these patients. Knowing the client and his / her functional capacities from functional measurement tools can help in a better planning of the interventions. Objective: To describe the functional profile of the patients, as well as to obtain the most recurrent functional losses, and to point out the possible actions of OT in critical patients. Method: A longitudinal cohort study that included individuals with total independence prior to ICU admission. Two instruments were used to assess functionality - Perme Score during ICU stay, and FIM at ICU discharge. Results: A sample of 18 patients, with a mean age of 56 years, 55.6% of the female gender. Most of the patients remained only in bed during the entire ICU stay. Potential barriers to mobility were identified, related both to the patient and to the organization of the service. OT interventions included motor, cognitive, psychological, sensory and social aspects. After discharge from the ICU, more than half of the patients were able to perform activities outside the bed without assistance. Conclusion: The use of evaluations consistent with the characteristics of the sector and the population served contributes to a more structured treatment, as well as allows identifying aspects to be improved, providing a good care to critical patients.
Keywords: Occupational Therapy, Intensive Care Units, Disabled Persons.
Resumen
Introducción: Los pacientes internados en Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) son comúnmente sometidos a la sedación, ventilación mecánica, inmovilidad y tiempo de internación prolongados, que pueden acarrear en déficit neuromusculares y cognitivos. El Terapeuta Ocupacional (TO) busca minimizar esas condiciones que interfieren directamente el desempeño ocupacional de estos pacientes. Conocer el cliente y sus capacidades funcionales a partir de instrumentos de evaluación de funcionalidad pueden auxiliar en una mejor planificación de las intervenciones. Objetivo: Describir el perfil funcional de los pacientes, así como levantar las pérdidas funcionales más recurrentes, y señalar las posibles actuaciones de la TO en pacientes críticos. Método: Estudio de cohorte longitudinal que incluyó individuos con independencia total previa a la internación en la UCI. Se utilizaron dos instrumentos que evalúan funcionalidad - la Perme Escore durante la internación en la UCI, y la MIF en la alta de la UCI. Resultados: Muestra de 18 pacientes, con edad media de 56 años, 55,6% del género femenino. La mayoría de los pacientes permanecieron sólo en el lecho durante todo el período de internación en la UCI. Se identificaron barreras potenciales a la movilidad, relacionadas tanto al propio paciente, como a la organización del servicio. Las intervenciones de TO englobaron aspectos motores, cognitivos, psicológicos, sensoriales y sociales. Después del alta de la UCI, más de la mitad de los pacientes fueron capaces de realizar actividades fuera del lecho sin ayuda. Conclusión: El uso de evaluaciones coherentes con las características del sector y de la población atendida, contribuye a un tratamiento más estructurado, así como posibilita identificar aspectos a ser mejorados, proporcionando una buena atención al paciente crítico.
Palabras clave: Terapia Ocupacional, Unidades de Cuidados Intensivos, Hospitalización.
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