COMPARAÇÃO ENTRE PROTEÇÃO ARTICULAR, TECNOLOGIA ASSISTIVA E EXERCÍCIOS - ATENDIMENTO A PACIENTES COM OSTEOARTRITE DE MÃOS

Autores/as

Palabras clave:

osteoartrite, deformidades da mão, tecnología assistiva, exercícios, educação em saúde.

Resumen

Daniele dos Santos Scarcella

Ligia Cortez de Almeida

Maria Cândida de Miranda Luzo

Marcia Uchôa de Rezende

Carlos Bandeira de Mello Monteiro


Introdução: Considerando a osteoartrite de mãos, pesquisas existentes sobre o tratamento terapêutico defendem ações como proteção articular, tecnologia assistiva e exercícios, no entanto, duvidas persistem quanto aos seus efeitos. Objetivo: Acompanhar durante dois anos pacientes diagnosticados radiograficamente e comparar os momentos de avaliação de um grupo não sintomático que utilizou apenas a proteção articular (1) e um grupo sintomático que utilizou proteção articular, ortetização e exercícios (2). Método: Estudo quantitativo experimental, de caso e controle, não randomizado, com 105 indivíduos no grupo 1 e 95 indivíduos no grupo 2. Os testes Stanford Health Assessment Questionary (HAQ), Disabilities of the Arm Sholder and Hand (DASH) e força de preensão/pinças foram utilizados. Aprovado pelo comitê de ética sob o número 1.816.207. Resultados: Apresentaram os seguintes valores, em média, respectivamente nos três momentos de avaliação (inicial/ 1 ano/ 2 anos): HAQ, DASH (sem diferenças entre os momentos de avaliação em ambos os grupos), força (em kg) de preensão manual direita/ esquerda (22,4/ 22,0/ 22,8) / (22,3/ 17,/ 20,6), pinça bipolpar direita/ esquerda (4,2/ 4,0/ 4,5) / (3,9/ 3,6/ 4,2), chave direita/ esquerda (6,5/ 5,7/ 6,5) / (6,0/ 5,6/ 6,4), trípode direita/ esquerda (5,5/ 4,2/ 5,1) / (5,2/ 3,9/ 5,0). Conclusão: Nota-se diminuição da força do primeiro para o segundo momento (uso das órteses) e melhora do segundo para o terceiro momento (realização dos exercícios), com discreto aumento em relação a algumas avaliações iniciais. Não houve diferença entre momentos no grupo 1 e em ambos os grupos para os questionários de avaliação funcional.

Biografía del autor/a

SBTM CBRM, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Terapeuta Ocupacional formado pelo Centro Universitário São Camilo - SP. Professor Assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor e Mestre em Ciências da Saúde/Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Dependências, Abusos e Compulsões. Membro do Laboratório de Estudos sobre Políticas Públicas, Território e Sociedade, e do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve práticas e pesquisas em Terapia Ocupacional Social e interface cultural, sob abordagens em Desenvolvimento Local Participativo, Trabalho e Emprego, Gênero e arranjos comunitários.  Delegado Suplente do Brasil, pela Associação Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO na Confederação Latina Americana de Terapia Ocupacional - CLATO, e Diretor Científico da Associação de Terapia Ocupacional do estado de São Paulo - ATOESP (gestão 2012 á 2017).

Publicado

2017-09-05

Número

Sección

Anais do XIV Congresso Brasileiro de Reabilitação da Mão