Dança de salão, envelhecimento e qualidade de vida: um estudo de caso

Ballroom dancing, elderly and quality of life: a case study

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto60866

Mots-clés :

Terapia Ocupacional. Atividades de Lazer. População Idosa. Dança.

Résumé

Resumo: Introdução: O processo de envelhecimento resulta em alterações fisiológicas, biológicas e em mudanças nos papéis e posições sociais, que podem influenciar nas escolhas e metas ocupacionais. A dança de salão, enquanto atividade de lazer, tem despertado interesse entre pessoas idosas, resultando em melhor qualidade de vida. Objetivo: Compreender a vivência da dança de salão no cotidiano de um homem idoso, bem como favorecer reflexões para a prática dos terapeutas ocupacionais. Métodos: Trata-se de estudo de caso exploratório e qualitativo. A coleta de dados ocorreu no primeiro semestre de 2023 e incluiu entrevistas narrativas, observação, registros no diário de campo, aplicação da Escala de Participação e da Lista de Identificação de Papéis Ocupacionais, a fim de avaliar a qualidade de vida. Resultados: A dança de salão, especialmente o forró, desempenha papel significativo para o lazer do participante, conferindo-lhe sentido e valores pessoais.  A análise da Lista de Identificação de Papéis Ocupacionais e da escala de Participação indicam, respectivamente, a manutenção de todos os papéis desempenhados ao longo da vida - exceto o de estudante, o qual não pretende retomar - e a não restrição à participação. Conclusão: A dança de salão é uma atividade de lazer significativa para o participante, proporcionando-lhe sentido e valores pessoais, contribuindo para a autoestima e promovendo a intergeracionalidade, aspectos que devem ser considerados na prática do terapeuta ocupacional.

Palavras-chave: Terapia Ocupacional. Atividades de Lazer. População Idosa. Dança.

Bibliographies de l'auteur-e

Gabriely Lopes Barreto, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Terapeuta Ocupacional formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro

Claudia Reinoso Araujo de Carvalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora Associada do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social do Instituto de Psicologia da UFRJ (EICOS/IP/UFRJ).

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Publié-e

2024-11-01