Chamada para v. 21, n. 1, 2025

2024-08-20

Revista Linguí∫tica (Qualis CAPES A1) convida pesquisadores a submeterem, até 17 de novembro de 2024, artigos para o seu v. 21, n. 1.

Tema: O cenário da surdocegueira, sua comunicação social háptica e as construções linguísticas.

Organização: Riitta Lahtinen (University of Tampere, Finland), Andrew Nevins (UFRJ),  Russ Palmer (University of Tampere, Finland), Elaine Vilela (UMESP)

Prazo para submissão:  17/11/2024 

Publicação prevista para abril 2025.

Considerando a surdocegueira e os impactos na vida de pessoas com dupla perda sensorial observa-se as nuances de desenvolvimento de formas de comunicação baseados em sociointerações, a comunicação através do meio tátil e os aspectos linguísticos que carecem ser investigados e ampliados a partir de aprofundamentos teóricos e práticos. Este número da Revista Linguística busca promover o diálogo acadêmico e a colaboração internacional entre estudiosos que investigam as formas de comunicação na surdocegueira, com enfoque no uso do meio tátil como principal meio comunicacional e os aspectos linguísticos que os cercam, além das relações culturais e sociais que permeiam o tema. Tendo isso em vista, o presente número reunirá artigos, resenhas e entrevistas que valorizem a produção científica em torno do tema da surdocegueira valorizando as produções acadêmicas que discutem esse tema em âmbito nacional e internacional. Nesse sentido, buscam-se trabalhos enquadrados sob os mais diferentes vieses teórico-metodológicos, incluindo abordagens interdisciplinares. Para tanto, aceitam-se textos que versem sobre os seguintes tópicos: (I) descrição da comunicação social háptica na surdocegueira observando os aspectos sociais e históricos; (ii) aquisição da comunicação através da tatilidade na surdocegueira congênita observando os aspectos linguísticos para além dos patológicos; (iii) adaptação de comunicação social háptica na surdocegueira adquirida observando os impactos da língua materna; (iv) ensino de outras perspectivas linguísticas baseadas na cinestesia da pele e do toque no corpo; e (v) materiais de tecnologia assistiva utilizados na comunicação da pessoa com surdocegueira e estratégias de interação com o ambiente, conteúdos e pessoas.