‘Noruega', Ndo ro hwêkê, Peido na cara

Autores

  • Rafael Bezerra Nonato Pesquisador associado ao Museu do Índio do Rio de Janeiro.

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2017.v13n3a16384

Resumo

Este artigo descreve as principais estratégias usadas em KÄ©sêdjê para nomear novos objetos e conceitos: pareamento fonológico chistoso, pareamento fonossemântico, criação de calques e extensão de signifcado. Embora atualmente a maioria dos KÄ©sêdjê seja fluente em português, a simples adaptação de empréstimos, embora praticada, é rara. As estratégias principais são baseadas no pareamento fonológico, isto é, em encontrar uma palavra ou sintagma em KÄ©sêdjê que se aproxime da palavra portuguesa original. As aproximações mais bem aceitas entre os falantes são aquelas que têm uma matiz chistosa. Aquelas cuja semântica se aproxima à da palavra original também tendem a ter sucesso. Antes de os KÄ©sêdjê serem fluentes em português, a extensão de signifcado foi muito importante, e também é descrita neste artigo.

 

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DOI: http://dx.doi.org/10.31513/linguistica.2017.v13n3a16384

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Publicado

2017-12-26