Linguística funcional, linguística cognitiva e gramática de construções: mapeando o campo das abordagens cognitivo-funcionais
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2020.v16nEsp.a21492Palavras-chave:
Linguística Funcional. Linguística Cognitiva. Gramática de Construções. Abordagens cognitivo-funcionais.Resumo
A Linguística Funcional (LF), a Linguística Cognitiva (LC) e a Gramática de Construções (GC) tendem a ser vistas como modelos teóricos mutuamente compatíveis, se não em grande medida coincidentes. Esse estado de coisas torna difícil identificar com precisão os limites e as áreas de intersecção entre as três teorias, o que pode levar, segundo argumentamos, a certas concepções equivocadas. Diante desse cenário, este artigo parte da seguinte questão: quais são os limites e as intersecções entre LF, LC e GC? Em um esforço para responder a essa pergunta, e com isso mapear o território das abordagens cognitivo-funcionais, adotaremos aqui duas perspectivas. De um lado, assumimos um ponto de vista histórico, buscando reconstruir brevemente as origens de cada arcabouço. De outro, concentramo-nos no momento presente, procurando oferecer uma descrição sucinta do mercado teórico contemporâneo de cada um desses paradigmas. Resumidamente, sustentamos que (i) cada arcabouço teórico surgiu a partir de um questionamento distinto em relação à tradição da linguística gerativa e (ii) o desenvolvimento histórico de cada modelo resultou, nos dias de hoje, em uma situação de forte convergência, mas de modo algum sobreposição completa, entre os três quadros teóricos.
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