Equacionando o efeito da posição na variação da concordância nominal de número
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2020.v16nEsp.a37994Palavras-chave:
Concordância nominal de número, Português rural brasileiro, Análise variacionista, condicionamentos estruturais, Sintagma nominal.Resumo
A variação na concordância nominal de número é um dos aspectos da morfossintaxe do português brasileiro mais estudados pela Sociolinguística. Desde os primeiros estudos, na década de 1970, a natureza e a posição do constituinte no sintagma nominal têm sido consideradas os principais condicionamentos estruturais do fenômeno. Em uma análise que se tornou um marco no campo, Scherre (1988) concluiu que os elementos não nucleares à esquerda do núcleo são mais marcados do que os elementos à direita do núcleo e que o núcleo em 1ª posição é mais marcado do que nas outras posições. Desde então as análises variacionistas têm repetido esse esquema, chegando essencialmente às mesmas conclusões. Com base em uma análise variacionista do fenômeno em uma amostra de fala vernácula do português rural da região serrana do estado do Rio de Janeiro, este artigo buscará avançar no enfretamento da questão, reforçando generalizações que se diluíram no esquema de Scherre, sobretudo a de que o número é marcado quase que categoricamente na 1ª posição do SN, e iluminando detalhes que ficaram obscuros, como a forma como é feita a marcação do plural quando o SN possui dois determinantes pré-nucleares e como é a marcação do modificador pós-nuclear quando este não está adjacente ao núcleo do SN.
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