O remoto no ensino de língua na pandemia da Covid-19- Experimentação in vitro, experimentação in vivo
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2020.v16nEsp.a43736Palavras-chave:
Remoto em Educação, Faculdade da Linguagem, Competência Comunicativa, experimentação in vitro, experimentação in vivo.Resumo
Neste estudo, demonstram-se mitos e verdades do ensino à distância, comprovando-se a complexidade na implementação do ensino remoto durante a pandemia da COVID 19. A investigação também discute e considera relevante a precisão dos métodos científicos da Ciência da Linguagem até atingir o ‘remédio’ certo para a construção do conhecimento, tal como as experimentações dos cientistas da saúde para chegar ao fármaco e à vacina que atenuem ou mesmo curem os quadros patogênicos. Na investigação, defende-se que a competência comunicativa, indispensável à interação entre os homens, é comprometida no remoto justamente por limitações das tecnologias, ainda que se propaguem suas funções positivas. Os dados da pesquisa se valem de mensagens trocadas entre mestres e alunos em várias séries do nível fundamental e médio, cujas classes são heterogêneas do ponto de vista de origem social, de conhecimento acumulado, de usos dinâmicos da linguagem. A análise das amostras recolhidas aleatoriamente é de cunho qualitativo e quantitativo e colocam a nu: (1) a enorme lacuna de construções sintáticas na interlocução ente professor e aluno; (2) a impossibilidade de identificação dos traços identitários e a singularidade dos discentes; (3)a natureza exclusiva do remoto na proposta de escola inclusiva com sujeitos portadores de diversas síndromes; (4) o remoto como mero repositório de atividades quase sempre não desenvolvidas. O artigo atesta mais verdades que mitos no remoto, que já estavam presentes na educação do país. A intervenção orientada pela pesquisa básica é o remédio exitoso, se bem sucedida a experimentação in vivo, à boa performance dos ‘grupos com instrução’.
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