Naturalidade e arquitetura da gramática
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2011.v7n1a4457Resumo
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o papel que a noção de naturalidade tem nos debates contemporâneos acerca da arquitetura da gramática, em especial no que diz respeito à escolha entre modelos ‘clássicos' baseados em regras ordenadas e os modelos baseados em restrições de output, como a Teoria da Otimalidade (OT). Introduzimos a questão da importância da dimensão diacrônica de explicação dos padrões sonoros e traçamos um breve histórico do desenvolvimento da noção de naturalidade e da função teórica da mesma. Concluímos com a apresentação da posição de Vaux (2008) segundo a qual a OT enfrentaria problemas fundamentais em lidar com padrões fonológicos sincronicamente não-naturais. A posição por nós adotada é a de que, ao contrário dos argumentos, por exemplo, em favor da introdução de níveis de derivação na OT, o argumento acerca da expressão de padrões não-naturais está longe de ser conclusivo.
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