Formas livres e formas presas: um clássico revisitado com olhar cognitivista

Autores

  • Janderson Lemos de Souza UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2016.v12n1a4523

Resumo

Este artigo retoma a distinção entre formas presas e formas livres para abordá-la segundo a linguística cognitiva, especificamente pela (i) suspensão do compromisso com o princípio da sincronia; (ii)
identificação dos processos cognitivos que estruturam os fenômenos formais; e (iii) afinidade com modelos baseados no uso. O artigo combina tais fundamentos da teoria com fenômenos morfológicos
do português, tendo em vista caracterizar a distinção entre formas livres e presas, não mais como fato relativo a produtos, mas como fato relativo a processos. Assim, são consideradas formas presas não
somente as que não existem na língua e, portanto, não podem ocorrer sozinhas, mas sobretudo as que o falante já não associa a outras formas graças à inatividade de um processo ou que o falante não tem como rastrear a partir de outras apesar da atividade de um processo.

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Publicado

2016-10-20