Resolução de correferência pronominal no português do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2012.v8n2a4554Resumo
Esse trabalho investiga a resolução de anáfora intrassentencial ambígua no Português Brasileiro (PB) por falantes do PB como L1. Carminati (2002) estudando o italiano, uma língua pro-drop, investigou se os pronomes nulos e plenos têm funções diferentes na língua. A autora postula que essas duas formas anafóricas são diferentes e estão sujeitas a restrições de processamento distintas. O presente trabalho objetivou verificar se isso também acontece no PB, por ser também uma língua que admite pronomes plenos e nulos. Carminati (2002) tem como hipótese que esses diferem com respeito à escolha do antecedente em construções intrassentenciais. Os dados deste trabalho foram coletados em um grupo de 31 adultos brasileiros que moram em Fortaleza, CE. O experimento utilizou uma Tarefa de Produção Escrita, com um total de 24 itens experimentais. Resultados preliminares apontam que o PB apoia a estratégia da posição do antecedente (PAS), apresentando basicamente as mesmas restrições de processamento que o italiano.
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