O singular nu e a comparação: uma proposta de derivação semântica
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2013.v9n1a4565Resumo
Este artigo discute as interpretações que os nomes possuem nas orações comparativas e sua relação com as teorias sobre a sua denotação. Mostra que as predições de Bale & Barner (2009) não se sustentam para o português brasileiro devido ao comportamento do chamado singular nuem sentenças comparativas, e que a generalização para nomes de massa também não se aplica ao inglês. O levantamento do comportamento dos nomes na comparação e quando sob o escopo de expressões como muito e muitos se explica se assumirmos como Pires de Oliveira & Rothstein (2011) que o singular nu é um predicado massivo. O artigo apresenta explicitamente a semântica dos sintagmas nominais nus e com isso explica as diferenças entre o inglês e o PB, a partir da hipótese
de um parâmetro lexical. De posse desses resultados, apresentamos uma semântica para a comparação dos nominais, argumentando que a dimensão de medição pode ser prevista a partir da
denotação do nome.
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Publicado
2015-06-01
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Artigos
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