O singular nu e a comparação: uma proposta de derivação semântica

Autores

  • Luisandro Mendes de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Roberta Pires de Oliveira Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2013.v9n1a4565

Resumo

Este artigo discute as interpretações que os nomes possuem nas orações comparativas e sua relação com as teorias sobre a sua denotação.  Mostra que as predições de Bale & Barner (2009) não se sustentam para o português brasileiro devido ao comportamento do chamado singular nu
em sentenças comparativas, e que a generalização para nomes de massa também não se aplica ao inglês. O levantamento do comportamento dos nomes na comparação e quando sob o escopo de expressões como muito e muitos se explica se assumirmos como Pires de Oliveira & Rothstein (2011) que  o  singular  nu  é  um  predicado  massivo.  O  artigo  apresenta  explicitamente  a  semântica  dos sintagmas nominais nus e com isso explica as diferenças entre o inglês e o PB, a partir da hipótese
de  um  parâmetro  lexical.  De  posse  desses  resultados,  apresentamos  uma  semântica  para  a comparação dos nominais, argumentando que a dimensão de medição pode ser prevista a partir da
denotação do nome.

Biografia do Autor

Luisandro Mendes de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Professor adjunto no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Roberta Pires de Oliveira, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora associada da Universidade Federal de Santa Catarina. Bolsista de produtividade do CNPq

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Publicado

2015-06-01