Um tratamento unificado de grau para o quantificador flutuante e o intensificador todo
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2013.v9n1a4569Resumo
Todo (PB) vem sendo analisado ora como quantificador universal distributivo, ora como quantificador flutuante ora como intensificador. Buscamos uma semântica e sintaxe unificadoras. Propomos que, sintaticamente, todo está no especificador de um sintagma de grau, dominando imediatamente um nó bifurcado contendo um predicador e seu argumento. Semanticamente, todo leva essa relação ao grau máximo. Todo não faz parte de um sintagma nominal (contra Sportiche, 1988). Todo não é adjunto (contra Bobaljik, 1998). Todo sequer flutua. É um modificador sentencial disfarçado de determinante (nos termos de Kratzer, 2004), exercendo, no domínio nominal (D-quantificação) e no verbal (A-quantificação), funções aparentemente desconexas.
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