The development of the verbal counting system: from non-verbal to verbal tallies

Resumo

Os humanos nascem não com um, mas dois sistemas que criam representações com conteúdo numérico. Ao contrário da contagem verbal, nenhum deles define símbolos numéricos em termos de suas posições em uma lista ordenada. Juntamente com outras considerações, isso levou muitos a acreditar que as crianças, ao aprender a usar a contagem para definir o significado das palavras numéricas, resolvem o que parece ser um problema impossível: aprendem princípios numéricos que não podem ser definidos em termos das representações numéricas disponíveis para elas nesse período. Propomos que, diferentemente do que pesquisadores anteriores pensavam, pode haver mais continuidade entre o que as crianças aprendem, ao aprender a usar a contagem para definir os significados das palavras numéricas, e alguns dos princípios disponíveis para elas antes do aprendizado da linguagem. Especificamente, propomos que as crianças aprendem a usar a contagem para definir os significados das palavras numéricas, considerando que a contagem é um sistema de contagem, assim como um dos dois sistemas numéricos centrais – ou seja, individuação paralela (à qual nos referimos como “contagens mentais”). Ou seja, quando aprendem o sistema de contagem verbal, as crianças aprendem a definir o significado de expressões como “n X’s”, onde n é uma palavra numérica (por exemplo, “cinco”) e X é um sintagma nominal (por exemplo, “cadeiras velhas que vêm da Suécia”) como uma coleção de Xs que pareiam um a um com uma contagem que termina com “n”. Argumentamos que, comparativamente a qualquer outra proposta anterior, essa visão da aquisição do significado das palavras numéricas e da contagem fornece uma melhor explicação do modo como as representações não verbais do número são integradas à contagem verbal e do conhecimento das crianças sobre o significado das palavras numéricas antes e depois de aprenderem como a contagem verbal representa números.