Coronal codas and phonotactics in Tupi-Guarani languages

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2021.v17n1a54118

Palavras-chave:

línguas Tupi-Guarani, fonotática, estrutura silábica.

Resumo

O presente artigo aborda a questão mais ampla da organização fonotática do Proto-Tupi-Guarani, e das línguas Tupi-Guarani mais conservadoras, através da consideração de um tema específico: A análise da aproximante coronal [j] em posição final de palavra. Este segmento é, nas análises existentes sobre as línguas da família, tratado, ora como parte de um ditongo, ora como uma coda consonantal. Argumentaremos que uma análise da aproximante coronal como um segmento consonantal em posição de coda silábica é preferível à análise via ditongos, e que, em conjunção com a hipótese auxiliar de que a fonotática do Proto-Tupi-Guarani estaria sujeita à uma versão da Restrição de Contato Silábico, essa proposta permite tratar de forma unificada dois fatos aparentemente não-relacionados da fonotática Tupi-Guarani: A não-ocorrência de codas complexas finais de tipo -jC, e a limitação das codas mediais àquelas que possuem -j como seu elemento.

Biografia do Autor

Fernando Órphão de Carvalho, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN/UFRJ)

Professor do Setor de Linguística do Departamento de Antropologia do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (MN/UFRJ). Pós-Doutor pelo Museu Nacional (MN/UFRJ). Possui Doutorado em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com Estágio de Doutorado no Departamento de Linguística do Max Planck Institut für Evolutionäre Anthropologie (MPI/EVA, Leipzig, Alemanha). Já foi pesquisador visitante convidado no Max Planck Institut für Evolutionäre Anthropologie (MPI/EVA) e no Laboratoire Dynamique du Langage (DDL), da Universidade de Lyon, França. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Histórica, Fonética/Fonologia e Morfologia.

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Publicado

2021-04-12