Uma leitura filológica e historiográfica do conceito de gramática na obra de João de Barros (1540)
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2023.v19n1a57190Palavras-chave:
gramaticografia, crítica textual, João de BarrosResumo
Consiste o artigo em um estudo filológico e historiográfico do conceito de gramática derivado da Gramática da língua portuguesa (BARROS, 1540), cujo autor foi o humanista português João de Barros (1496-1570). O excerto do texto em questão, sobre o conceito de gramática, que é o primeiro capítulo da obra, é analisado sob os critérios da Crítica Textual, como corpus. A análise tem como objetivo investigar como o gramático quinhentista definiu o conceito de gramática e fazer uma exegese de seu pensamento linguístico pela descrição quinhentista. A importância histórica da gramática de João de Barros é notável, conforme analisou Buescu (1984), tendo em vista o fato de ser a primeira gramática da língua portuguesa, para gramatizar o vernáculo. O modelo de gramatização renascentista, analisado e descrito por Sylvain Auroux (1992), aplica-se à interpretação da obra de Barros. Em nossas considerações, nos valemos do modelo teórico-metodológico e do aparato conceitual da Historiografia da Linguística (SWIGGERS, 2019), campo teórico interdisciplinar que nos auxilia a compreender a história dos conceitos gramaticais no processo histórico. Nossa análise da fonte primária é desenvolvida por edição digitalizada oriunda da Biblioteca Nacional de Portugal e pela transcrição disponível no portal CTLF (Corpus de Textes Linguistiques Fondamentaux), da Université de Lyon, na França.Downloads
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