Construcionalização e paradigmatização das construções epistêmicas no português brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2024.v20n1a63200Resumo
Este artigo apresenta um refinamento das análises sobre as construções parentéticas epistêmicas (doravante CPE), para apresentar os micropassos da mudança e a paradigmatização das construções de base verbal, adjetival e nominal no português brasileiro. Considerando que, segundo Barbosa (2023), as CPE consolidam-se como construções adverbiais modais por meio de construcionalização gramatical, mudança que consiste na criação de um novo nó na rede dos modalizadores, busca-se, por intermédio da taxonomia contextual de Diewald e Smirnova (2012), descrever os quatro estágios da mudança, considerados pelas autoras como atípico, crítico, isolante e paradigmático. Para esta análise, optou-se pela pesquisa em corpora constituído de um conjunto de cartas escritas entre os séculos XVIII e XXI, e de amostras de língua falada que registram a variedade do português brasileiro no interior paulista (Gonçalves, 2007). Os resultados encontrados mostram que os subesquemas descritos em Barbosa (2023) evidenciam estágios distintos que são gerados por meio de mudanças construcionais que levam o esquema genérico a alcançar a construcionalização gramatical.
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