O que nos faz humanos: intersubjetividade na gramática, no discurso e na interação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2024.v20n1a65133

Resumo

Apresentação à Revista Linguística v.20 n.1

Biografia do Autor

Diogo Pinheiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Tem doutorado em Linguística e mestrado em Língua Portuguesa pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Professor Adjunto da UFRJ, membro titular do Programa de Pós-graduação em Linguística da UFRJ e um dos coordenadores do LinC (Laboratório de Linguística Cognitiva). Atuou como Pesquisador Visitante Sênior na Universidade de Lancaster (Reino Unido), onde realizou estágio de pós-doutoramento desenvolvendo pesquisa sobre construções idiomáticas de intersubjetividade. Com atuação inserida no campo da Linguística Baseada no Uso (Linguística Cognitiva, Gramática de Construções e modelos baseados no uso), interessa-se principalmente pelos seguintes temas: construções de intersubjetividade; Linguística Baseada no Uso e ensino; e relação entre semântica cognitiva e Gramática de Construções.

Augusto Soares da Silva, Universidade Católica Portuguesa (UCP - Braga, Portugal)

É Professor Catedrático de Linguística na Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa (Centro Regional de Braga). A sua investigação centra-se na semântica lexical, gramática e conceptualização, variação e mudança linguística na perspetiva da Linguística Cognitiva, adotando uma abordagem empírica, baseada no uso. Desenvolve também estudos sobre metáfora, ideologia e discursos dos media. É autor de mais de uma centena de artigos e vários livros sobre semântica cognitiva, polissemia, gramática de construções, causalidade, pluricentrismo linguístico e variedades nacionais do português, mudança semântica e relações entre linguagem, cognição e sociedade. O seu livro "O Mundo dos Sentidos em Português: Polissemia, Semântica e Cognição" (Almedina, 2006) ganhou o Prémio Internacional de Linguística da Sociedade da Língua Portuguesa. Mais recentemente, editou os livros "Pluricentricity: Language Variation and Sociocognitive Dimensions (Berlin, De Gruyter, 2014) e “Figurative Language: Intersubjectivity and Usage” (Amsterdam, John Benjamins, 2021). Coordena dois projetos de investigação de comparação entre o português europeu e o português brasileiro: CONDIV - convergência e divergência lexical e gramatical (financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia) e conceptualização cultural das emoções (financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian).

André V. Lopes Coneglian, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Professor da Faculdade de Letras (FALE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde coordena o Grupo de Pesquisa Tipologia e Descrição Gramatical das Línguas Naturais (TDG) certificado pelo CNPq. É licenciado em Letras (português e inglês) pela Universidade Estadual de Maringá com período de mobilidade acadêmica na Universidade da Califórnia, Berkeley. Possui mestrado e doutorado em Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, tendo realizado mestrado sanduíche no Departamento de Linguística da Universidade da Califórnia, Berkeley. Os interesses de pesquisa são: o tratamento cognitivo-funcional da interface sintaxe-semântica-pragmática na descrição gramatical; descrição dos usos do português; dependências universais; ensino de gramática; a construção histórica do saber em gramáticas da tradição do português. Atualmente é coordenador do Comitê de Linguística na Graduação, da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN). É coordenador do Grupo de Trabalho "Linguistic Typology and Multilingual Corpus Annotation", vinculado ao Projeto "Universality, diversity and idiosyncrasy in language technology (UniDive)" COST Action.

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Publicado

2024-04-21