A genericidade e os sintagmas nominais em Rikbaktsa (Macro-jê): espécie e soma
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2024.v20n3a65387Resumo
O artigo investiga, de maneira exploratória, a semântica dos sintagmas nominais em sentenças genéricas na língua Rikbaktsa (Macro-Jê) como parte do projeto “(In)definitude da perspectiva das línguas sub representadas”. A língua Rikbaktsa é marcada para número, não possui artigos e a ordem canônica é Sujeito-Objeto-Verbo, no qual o verbo é uma unidade autônoma. Os dados analisados são originais e foram coletados através de diferentes metodologias. Além da documentação de uma língua em perigo, o artigo propõe uma descrição morfo-semântica das sentenças genéricas que, nesta língua, são morfologicamente estativas. A estrutura ativa é episódica. Os sintagmas nus, singular e plural são intercambiáveis, mas nem sempre. Para explicar a distribuição e interpretação desses sintagmas propomos que o singular nu denota um indivíduo singular, que pode ser de diferentes tipos – indivíduos genéricos (espécie) ou ordinários –, já o plural é sempre uma soma. O artigo contribui com uma perspectiva inovadora para o fenômeno que a literatura chama de “neutro para número”; argumenta que a hipótese apresentada explica melhor os fatos dessa língua do que a hipótese da neutralidade.
Palavras-chave: Rikbaktsa (Macro-Jê). Genéricos. Morfo-semântica. Neutralidade para número. Indivíduo genérico. Coleta de dados.
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