On the syntactic structures of entity nouns
DOI:
https://doi.org/10.31513/linguistica.2024.v20n3a65594Resumo
O objetivo deste artigo é analisar os Nomes de Entidade do português brasileiro (PB), com ênfase em seu histórico derivacional e sua estrutura argumental. A metodologia adotada envolve a adoção do arcabouço teórico da Morfologia Distribuída, a partir de que se desenvolvem dois procedimentos: (i) uma breve revisão da literatura sobre nominais que denotam entidades, e (ii) a análise qualitativo-interpretativa de dados do PB, para verificar se seu comportamento segue aquilo previsto pela literatura. Dentre os dados analisados, estão derivados nominais, sejam eles morfologicamente mais simples (ou seja, nominalizações de raízes), como jogo e mesa, ou mais complexos (com a presença de mais camadas funcionais, inclusive com morfemas categorizadores expresso), como pagamento e notificação. Esses nomes são inseridos em sentenças inventadas (procedimento típico de empreendimentos da Gramática Gerativa Transformacional, para que seja possível forçar a leitura desejada e verificar dados negativos). Os resultados revelam que os Nomes de Entidade, contrariando trabalhos da literatura, podem ter as mesmas estruturas funcionais dos Nomes de Eventualidade. Assim, podem sim ser deverbais e apresentar uma grade argumental, inclusive com a presença expressa de argumentos. Essa evidência aponta que os Nomes de Entidade não possuem diferenças morfossintáticas radicais em relação aos Nomes de Eventualidade.
Palavras-chave: Nominalização. Morfossintaxe. Morfossemântica. Morfologia Distribuída.
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